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Salas de acolhimento de dengue atendem 1.374 pessoas na primeira semana

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Elas estão localizadas próximas a sete hospitais da rede pública de saúde.

 

Durante os oito primeiros dias de atendimento nas sete salas de Acolhimento para Casos Suspeitos de Dengue, instaladas próximas a hospitais regionais, 1.374 pessoas foram acolhidas e receberam algum tipo de tratamento ou orientação.

 

A região de saúde com o maior número de atendimentos foi a Sul, com a sala de acolhimento instalada próxima ao Hospital Regional do Gama. Segundo a subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Moema Campos, do total de atendimentos pelo menos 30% foram de moradores do entorno.

 

Para o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, essa grande procura pode ter uma explicação. “Em Valparaíso e Novo Gama, ambos em Goiás, o número de casos autóctones está em alta e por lá não tem as mesmas ações contra dengue que temos aqui”, destaca. Ele diz que a Subsecretaria de Vigilância já tem atuado nas áreas limítrofes do Distrito Federal.

 

GRUPOS – A maioria dos atendimentos teve diagnóstico de dengue leve, totalizando 75% dos casos. Estes receberam hidratação oral e foram orientados a como proceder com o tratamento em casa. Outros 5% tiveram diagnóstico considerado um pouco mais grave e receberam hidratação venosa.

 

“Nossa intenção, com as salas de acolhimento, é atender justamente esses casos menos graves, para evitar que se agravem e cheguem, inclusive, a óbito. E estamos tendo êxito”, comemora Moema Campos.

 

SALAS – As sete Salas de Acolhimento para Casos Suspeitos de Dengue iniciaram o atendimento na quarta-feira (19). O objetivo é diagnosticar a dengue precocemente e iniciar o tratamento, evitando as complicações decorrentes da doença. Além disso, ajuda a desafogar as emergências dos hospitais.

 

A previsão inicial é de que elas atendam por 30 dias, de segunda a domingo, das 8h às 17h. O secretário adjunto de Assistência, Ricardo Tavares, frisa, porém, que as pessoas também podem procurar atendimento nas unidades básicas de saúde.  “Algumas com horário estendido até as 22h. E nas UBS tipo II, com sala de hidratação também”, lembra.

 

ESTRUTURAS NAS UPAs – O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) também montou tendas semelhantes nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Ceilândia e Sobradinho. Desde que começaram a funcionar, em 17 de fevereiro, 755 pacientes com suspeita de dengue foram atendidos.

 

De acordo com o balanço dos dez primeiros dias, o maior volume de casos suspeitos atendidos foi em Ceilândia, com 424 pessoas, sendo que 152 tiveram a confirmação da doença. Na unidade ao lado da UPA de Sobradinho, foram 331 pessoas atendidas, sendo 137 casos confirmados.

 

“As tendas são mais um aporte dentro do contexto da rede de saúde, porque a Secretaria de Saúde também conta com salas de hidratação em alguns hospitais e outras áreas do governo, no que diz respeito à prevenção, faz a limpeza de rua para evitar água parada e a proliferação do mosquito”, avaliou o diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo.

 

Com cerca de 50 metros quadrados, as estruturas contam com sala de triagem, consultório médico, 10 leitos de hidratação venosa e sistema de ar-condicionado. No local, é possível fazer o diagnóstico clínico, teste rápido e teste laboratorial processado no laboratório das UPAs, bem como o tratamento com hidratação venosa. Essas estruturas funcionam das 7h às 19h, todos os dias e, se necessário, passarão a funcionar 24h por dia.

 

Alline Martins, da Agência Saúde com informações do IGESDF

Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF

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