Salários dos governadores: veja quem lidera o ranking

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Tarcísio tem o sexto maior salário entre governadores; líder do ranking é do menor estado do país

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ocupa a sexta posição entre os chefes do Executivo estadual com os maiores salários do Brasil. A remuneração bruta atual de Tarcísio é de R$ 36.300 por mês.

Na última terça-feira (13), a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um reajuste de 5% no salário do governador, o que representa um acréscimo de R$ 1.728. A última correção havia ocorrido no fim de 2022, ainda antes da posse de Tarcísio, quando o vencimento do cargo saltou de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil, em um reajuste de 50%.

De acordo com levantamento realizado pela revista IstoÉ, o governador com o maior salário bruto do país é Fábio Mitidieri (PSD), de Sergipe, que recebe mensalmente R$ 46.366,19. O montante é resultado de sucessivos reajustes entre 2023 e 2024. O dado chama atenção especialmente por Sergipe ser o menor estado da federação.

Na segunda colocação está o governador do Acre, Gladson Cameli (Progressistas), com R$ 42.265,49. Desde o ano passado, Cameli é investigado pela Operação Ptolomeu, que apura esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro no governo estadual.

O terceiro maior salário é pago à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), que recebe R$ 42.145,88. Na sequência estão os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia.

Na outra ponta do ranking está o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que tem o menor salário entre os gestores estaduais: R$ 21.868,14 por mês.

É importante destacar que cada unidade da federação adota políticas próprias de desconto, o que leva os levantamentos a considerarem os valores brutos das remunerações.

Confira ranking completo:

  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 46.366,19
  • Acre – Gladson Camelí (Progressistas) – R$ 42.265,49
  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSD) – R$ 42.145,88
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 41.845,49
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 36.849,89
  • São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) – R$ 36,300
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 35.574,64
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSD) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 34.774,64
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070
  • Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39;
  • Amapá – Clécio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000
  • Paraíba – João Azevêdo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 30.833,91
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 30.585,01
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 30.100
  • Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 23.893,79
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14

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