Reabertura da Sala Martins Pena no Teatro Nacional Claudio Santoro traz novas experiências culturais e históricas para Brasília
Após uma década fechada, a icônica Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro reabriu suas portas em grande estilo, marcando o início de uma nova era cultural para Brasília. Com uma emocionante apresentação da peça infantil Os Saltimbancos, da Agrupação Teatral Amacaca (ATA), dirigida por Hugo Rodas, o espaço recebeu neste domingo (22) uma nova geração de brasilienses, unindo passado e presente em um só palco.
A peça, baseada no conto clássico Os Músicos de Bremen, encantou o público ao narrar a história de quatro animais que buscam liberdade e sonhos na cidade como músicos. Para a atriz e produtora Dani Neri, a reabertura é um momento de grande celebração. “Este teatro é um templo cultural. Reabrir e encantar tantas gerações é uma alegria indescritível”, afirmou, emocionada.
INVESTIMENTO E RENOVAÇÃO
A reforma da Sala Martins Pena, realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), exigiu um investimento de R$ 70 milhões, devolvendo à cidade um espaço histórico, modernizado e acolhedor. O projeto foi a primeira etapa de um plano maior, que prevê um total de R$ 315 milhões para a restauração completa do Teatro Nacional.
MEMÓRIAS QUE SE RENOVAM
A reabertura despertou lembranças emocionantes em antigos frequentadores e entusiasmo nas novas gerações. Para Stela Fonseca, de 11 anos, a experiência foi mágica: “Meus pais sempre falavam do teatro. Estar aqui pela primeira vez é muito empolgante.”
Já a jornalista e ex-atriz Ana Resende, que voltou ao teatro como espectadora, destacou a importância do momento. “Apresentei Os Saltimbancos aqui anos atrás. Estar de volta, agora com meu sobrinho, é reviver uma parte importante da minha vida e compartilhar isso com ele.”
VIVA O TEATRO
A celebração da reabertura contou com seis dias de programação gratuita no Projeto Viva o Teatro, reforçando o compromisso com a democratização da cultura. Com apresentações como o concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) e shows exclusivos de Chitãozinho e Xororó, o espaço reafirma seu papel como um dos maiores símbolos culturais do Distrito Federal.
A volta da Sala Martins Pena não é apenas um marco de restauração física, mas um renascimento da arte, da memória e da identidade cultural de Brasília.