ROLLEMBERG, O EXTERMINADOR DO DF

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Por Josiel Ferreira

 

Após a posse do atual ocupante do Palácio do Buriti, o Socialista Rodrigo Rollemberg (PSB-40), o Distrito Federal iniciou um vertiginoso processo de “desabamento” de serviços públicos, desmonte da estrutura estatal, supressão de logística, tudo decorrente da incompetência de gestão, descaso com os interesses sociais, retirando do povo direitos básicos que integram o acervo de cidadania contido na Constituição da República.

O desabamento de duas pistas de rolamento do EIXÃO, principal via de tráfego da Capital da República, representa muito mais que um incidente arquitetônico.

Eis que antes de ser um mero problema de engenharia, tal desabamento é o ícone de um Distrito Federal sucateado, que “desabou” perante à opinião pública, que se sente traída por alguém que, com maestria, colocou Brasília no RUMO DO DESABAMENTO, DO CAOS E DO DESMONTE!!

Que o Eixão desabou não há como Rollemberg negar. Também não há como justificar. Então, só resta ao Socialista transferir a culpa para alguém que reúna duas características. Vejamos, que seja próximo o suficiente para compreender, aceitar e perdoar e esteja, institucionalmente, distante o suficiente para que a “culpa” não respingue no Buriti…

Visita do Governador Rodrigo Rollemberg ao desabamento Eixão Galeria dos Estados

E quem seria a “bola da vez”?

Menos de 24 horas após o acidente, Rollemberg “escolheu” para ser culpado o então diretor-geral do DER/DF, Henrique Luduvice, imediatamente exonerado do cargo.

Tal estratégia repercutiu muito mal frente à opinião pública e no âmbito de servidores do DER/DF que, conhecedores da realidade do referido órgão, sabem e proclamam a inegável culpa direta, pessoal e intransferível de Rollemberg do referido desabamento.

Luduvice foi demitido por dois motivos. O ex-diretor do DER teve uma baixíssima execução orçamentária. Faltou ação.

O segundo ponto é que Luduvice é primo de Rollemberg, podendo tal exoneração ser resolvida no seio familiar, sem qualquer possibilidade de revanche política.

Desabamento seria uma TRAGÉDIA ANUNCIADA* ?

Fiel ao total descaso que consiste na marca registrada deste Governo, Rollemberg ignorou as “advertências técnicas” que lhes foram entregues de forma sucessiva. A saber:

2009 – Relatório do CREA-DF

2010 – Cartilha sugeria mais fiscalização

2011 – Preocupação na Copa do Mundo 2014

2012 – Relatório do TCDF é deixado de lado

2013 – Urbanista condenou estrutura

2015 – Deputado tem lei vetada

2018 – Motoristas e pedestres demonstravam receio

2018 – Governador admite falta de manutenção.

Desabamento Eixão Galeria dos Estados
Desabamento Eixão Galeria dos Estados
Desabamento Eixão Galeria dos Estados
Desabamento Eixão Galeria dos Estados

Mas, mesmo diante de tais advertências de risco de desabamentos e da competência institucional da NOVACAP, Rollemberg poupou o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto.

A estratégia do governador para a contenção da crise do desabamento do viaduto do Eixo Rodoviário Sul deixa políticos e servidores públicos com a pulga atrás da orelha, por apresentar dois pesos e duas medidas.

Menegotto não exerce poder diante dos holofotes, mas, internamente, tem influência em todo setor de obras do governo. Ele indicou Antônio Raimundo dos Santos Ribeiro Coimbra para o comando da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.

A indicação do ex-diretor de Edificação da Novacap, Márcio Buzar, para o comando da Novacap teria partido do gestor. Tudo levar a crer que Menegotto é um dos homens de confiança do governador.

Além disso, guilhotinar Menegotto poderia desarticular toda estratégia de obras do Executivo, revela uma fonte governista.

O que faltou?

Mesmo diante deste cenário, nos bastidores, aliados observam falhas e pontos nebulosos na estratégia de contenção de crise.

Faltou coragem ao governador em demitir Menegotto. Ficou claro o movimento para criar um bode expiatório, em paralelo com a blindagem de um nome do governador.

Além dos fatos, o Buriti deveria ter inicialmente aberto uma sindicância ou até mesmo aberto investigação da Polícia Civil para avaliar responsabilidades.

“O governador também erra por não ter pedido desculpas publicamente. É um erro. Ele não tomou conhecimento dos relatórios, apontando os riscos dos viadutos quando tomou posse. Mas o governo tomou. E quem é a voz do governo? É ele. Felizmente ninguém ficou ferido. Mas é um patrimônio público, que poderia ser em qualquer região administrativa. E, também, é área tombada. Desabou uma parte do patrimônio histórico da humanidade tombado. Desculpas demonstrariam humildade e reconhecimento de que é preciso melhorar”, conversa sigilosamente um nome da órbita de Rollemberg.

 

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