O condutor da reforma da Previdência se refere ao papel de líder do “sindicato da segurança pública na Câmara, ele preside o Brasil”
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta sexta-feira (5), que parte da bancada do PSL contrária às condições da reforma para policiais, pode tentar travar a tramitação da Previdência. No entanto, segundo ele, é necessária essa parte dos parlamentares precisa se conscientizar de um aspecto importante.
“Esse é um destaque que tem risco, o deputado precisa entender, claro, cada um representa um segmento da sociedade, são 513 com pensamentos divergentes. Os deputados do PSL, geralmente de primeiro mandato, precisam compreender que Bolsonaro não é mais o presidente do sindicato da segurança pública na Câmara dos deputados, ele preside o Brasil”, analisou Maia.
“Para o Brasil não quebrar”
O presidente da Câmara contou que está costurando um acordo, a pedido do presidente, para chegar a uma solução, embora reforce que “não dá pra dizer que [um policial] de 55 anos está velho para se aposentar.(..) Eu respeito, é um direito que ele tinha, mas ele vai ter que ajudar, para o Brasil não quebrar”. As declarações foram proferidas durante programa nesta sexta, na Jovem Pan.
“Os deputados precisam entender que o papel do presidente é organizar isso e às vezes vai na contramão de alguns interesses corporativos, que considero que são legítimos, mas que não podem prevalecer, no meu ponto de vista”, finalizou Maia.