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ETROSPECTIVA 2017 – Diante da magnitude da obra de alcance global, a festa até poderia ter sido maior. Contudo, é justo ressaltar que os 90 anos de nascimento de Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (25 de janeiro de 1927 – 8 de dezembro de 1994) foram celebrados em discos ao longo do ano.
Tom maior da música produzida no Brasil na segunda metade do século XX, o compositor carioca teve o cancioneiro (ainda) soberano abordado em quatro álbuns.
Lançados logo em janeiro, mês do aniversário do artista, os álbuns Danilo Caymmi canta Tom Jobim (um dos melhores títulos da discografia de Danilo, cantor e músico carioca que integrou a Banda Nova do maestro) e Jobim 90 (álbum da cantora Fernanda Cunha, sobrinha da compositora Sueli Costa) chegaram ao mercado fonográfico com regravações de músicas do cancioneiro de Jobim.
No segundo semestre, o cantor Augusto Martins e o pianista Paulo Malaguti Pauleira lançaram o álbum Piano, voz e Jobim. Já Paulo Jobim e Mario Adnet convocaram cantores para dar voz a composições de Tom no álbum sinfônico Jobim, orquestra & convidados.
Enquanto estes quatro discos chegavam ao mercado, a cantora portuguesa Carminho apresentou nas principais capitais do Brasil o show baseado no álbum de 2016 em que cantou Jobim com intervenções de Chico Buarque, Maria Bethânia e Marisa Monte. Marisa, aliás, participou de recente apresentação de Carminho na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Tudo em nome do Tom maior da música popular do Brasil.
