Remédios podem estragar devido à greve dos caminhoneiros

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Da Redação

Após o risco de abastecimento de combustíveis, supermercados, aeroportos, por conta da greve dos caminhoneiros, já  no terceiro dia, agora a preocupação é com a distribuição e perdas para o setor de remédios. Principalmente remédios que requerem refrigeração para ser conservados. Nesta quarta-feira (23), a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) emitiu nota para comunicar que muitos estabelecimentos já estão sofrendo com a falta de produtos essenciais.

A associação aponta como um dos maiores problemas os medicamentos termolábeis — que precisam ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até serem entregues. Com a paralisação, eles podem acabar estragando.

Em nota distribuída à imprensa, assinada por Sérgio Mena Barreto, presidente executivo da associação, esclarece que os protestos são legítimos “desde que não atinjam direitos básicos da população” e pede que o movimento grevista entenda a gravidade da situação.

Os protestos não tem data para terminar. As medidas do governo federal como zerar alíquotas como a CIDE não animou os caminhoneiros à terminar como o movimento grevista. As negociações com representantes do governo não chegaram a um consenso.  Grevistas, até o momento,  seguem conversando com representantes do Governo para decidir se encerram ou não a greve.

Confira íntegra da nota:

“Em defesa do acesso da população à saúde, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) vem a público alertar para a grave realidade gerada pela greve dos caminhoneiros, que já completa três dias. Farmácias e drogarias de todo o país já sofrem com o desabastecimento de produtos essenciais.

Um dos principais problemas referem-se aos medicamentos termolábeis, que devem ser mantidos refrigerados e necessitam de temperatura estável até o seu destino final – algo impossível de ser garantido com um veículo travado nas estradas.  

Na manhã desta quarta-feira, dia 23, veículos que transportavam medicamentos dos distribuidores e centros de distribuição até os pontos de venda chegaram a ser apedrejados, e seus motoristas agredidos fisicamente. Se levarmos em conta somente as maiores redes do país, afiliadas à Abrafarma e que cobrem 90% do território brasileiro, mais de 6,3 milhões de unidades têm deixado de ser entregues diariamente. São 2,4 milhões de consumidores que veem seu atendimento comprometido.

Entendemos que protestos de qualquer categoria profissional são legítimos, desde que não atinjam direitos básicos da população. Solicitamos à coordenação do movimento grevista que entenda a importância de se manter a população com acesso a produtos tão essenciais quanto medicamentos. 

Sergio Mena Barreto
Presidente Executivo da Abrafarma”

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