Deputado Cláudio Cajado argumenta que mudanças foram decididas por questões políticas, sem base técnica
Por Josiel Ferreira
O deputado Cláudio Cajado (PP-BA), relator do marco fiscal na Câmara dos Deputados, expressou sua posição de defender a exclusão das alterações feitas pelos senadores no texto do arcabouço fiscal. Essas mudanças incluíram a retirada do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo Constitucional do Distrito Federal.
Em uma entrevista à CBN, Cajado afirmou que as modificações feitas pelos senadores foram motivadas por questões políticas e não possuíam uma base técnica sólida. Ele argumenta que essas alterações podem comprometer a eficácia do marco fiscal e afetar negativamente áreas essenciais, como a educação.
Com a volta do texto do marco fiscal à Câmara dos Deputados, o relator buscará excluir as mudanças realizadas no Senado e restaurar o texto original. O debate sobre as alterações será retomado, e os deputados terão a oportunidade de discutir e decidir sobre a inclusão ou exclusão das emendas propostas pelos senadores.
A defesa de Cajado pela exclusão das alterações feitas no Senado reflete a discordância entre os parlamentares quanto às modificações no marco fiscal. Essa questão evidencia a importância das discussões e negociações entre as duas casas legislativas na busca por um consenso que atenda aos interesses da sociedade e à necessidade de equilíbrio nas contas públicas.