Apresentador enfrenta processo por LGBTfobia e faz novos ataques em seu programa
Na semana passada o apresentador de televisão Ratinho, se envolveu em uma grande polêmica, após criticar a Parada do Orgulho LGBTQIA+ e se referir a ela como o “carnaval do inferno”. Durante seu programa no SBT, ele exclamou: “Como se chama essa coisa? A parada gay… Eu queria perguntar, por que você não faz isso no Sambódromo, onde a bagunça acontece aos domingos? Vá lá, fique nu e faça o que quiser”.
“Saia da Avenida Paulista para as famílias irem brincar com os filhos. Vá à parada gay no maldito Sambódromo; Aí você pode fazer, porque na minha opinião, a parada gay é só mais um carnaval”, completou. Após suas declarações homofóbicas, a Associação LGBTQIA+ de São Paulo, por meio do deputado estadual substituto em São Paulo e ativista LGBT Agripino Magalhães Júnior (MDB), informou ao Metrópoles que pretende entrar com um processo contra Ratinho por homofobia.
“Vou processá-lo por LGBTQIA+fobia, que é um crime de racismo e agora se tornou um crime de injúria racial, punível com 1 a 5 anos de prisão. Vou processá-lo por incitação ao ódio e propagação de ofensas aos direitos da população LGBTQI+. Ele é LGBTQI+fóbico, criminoso, ignorante e preconceituoso em seu discurso contra a população LGBTQI+, entre outras atrocidades. Somente por meio da Justiça podemos combater o ódio, o preconceito e retrocessos como esses discursos e pregações”, afirmou o deputado.
Ratinho ataca de novo Na noite desta segunda-feira (26), Ratinho usou seu programa mais uma vez para atacar a comunidade LGBTQIA+. Desequilibrado, ele disse a seus críticos para “irem para o inferno”. “Teve uns na internet dizendo que eu sou contra, que eu destrui o desfile. Eu não destrui o maldito desfile. Eu disse que a parada gay não deveria ser na Avenida Paulista, mas no Sambódromo. Foi o que eu falei!”, gritou.
