Randolfe Rodrigues diz que CPI descobriu fatos novos envolvendo a Precisa e o Ministério da Saúde

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Em entrevista ao Jornal da CBN, o senador explicou que as negociações não começaram por vacinas e outros contratos foram estabelecidos, como testes para a Covid-19. O vice-presidente da CPI da Covid-19 também falou sobre o desfile de tanques de guerra, que está marcado para hoje na Esplanada dos Ministérios. O parlamentar classificou o ato como um ‘episódio vexatório’ promovido pelo presidente Jair Bolsonaro, e que ‘de nada servirá’.

 

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues, afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta terça-feira (10), que a comissão descobriu fatos novos envolvendo a Precisa Medicamentos e o Ministério da Saúde. O parlamentar explicou que as negociações não começaram por vacinas e outros contratos foram estabelecidos, como testes para a Covid-19.

A Precisa Medicamentos entrou na mira da CPI por ter intermediado a aquisição da vacina Covaxin entre a pasta e a farmacêutica indiana Bharat Biotech. O valor do contrato era de R$ 1,6 bilhão, mas no final de julho, o Ministério da Saúde decidiu cancelar a negociação.

Randolfe Rodrigues também criticou o desfile de tanques de guerra, que está marcado para hoje na Esplanada dos Ministérios. O parlamentar classificou o ato como um “episódio vexatório” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro, e que “de nada servirá”. O senador disse ainda que gostaria que as Forças Armadas não precisassem passar por um vexame dessa natureza.

Em relação ao depoimento do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, que está marcado para quinta-feira, Randolfe Rodrigues disse que espera o mínimo de explicações e destacou que o chefe do governo que Barros lidera ainda não o defendeu das gravíssimas acusações que foram trazidas pelos irmãos Miranda. “Eu até chego a pensar que essa demonstração de fraqueza do presidente da República hoje, de fazer exposição de tanque, tem mais a ver com isso. Tem a ver com a derrota que ele terá do voto impresso e também de tirar a atenção do depoimento do seu líder na Câmara dos Deputados”, avaliou.

O senador disse crer que até outubro a CPI deve concluir as investigações e, segundo o parlamentar, todos os elementos caminham para incluir o presidente Jair Bolsonaro entre os responsáveis pelas irregularidades no combate à pandemia no país.

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