Na última sexta-feira o deputado federal Izalci Lucas foi o convidado especial da rádio Comunidade 98,1 FM, entrevistado pelo diretor executivo Francisco Monteiro e Josiel Ferreira – O tema em destaque a” Proposta de Emenda à Constituição” (PEC) do governo que visa reequilibrar os gastos públicos. Segundo Izalci esse projeto não vai funcionar sem as reformas que tramitam pela câmara dos deputados. “Na prática foi aprovado recentemente o ajuste fiscal aquela PEC da redução de gastos, que só vai funcionar mediante reformas trabalhistas, previdenciárias e tributárias, todas são importantes, temos que debater”, diz.
O debate o qual se refere o deputado são as audiências as quais o povo é convidado a participar e opinar sobre as melhorias para a população.
“A proposta vai ser aprovada, não do jeito que foi anunciada temos que corrigir muitas questões ligadas a Previdência”
As falhas no sistema da justiça do país não são de hoje, de acordo com Izalci em 94, por exemplo, para um juiz classista de 2º instância se aposentar bastava cinco anos de serviço prestados, no poder Legislativo, dois mandatos eram suficientes.
A preocupação com a aposentadoria é necessária desde cedo. Para Miriam Cristina Stein, a aprovação do PEC configura o massacre do povo brasileiro, a população precisa ficar atenta a tudo que diz respeito à previdência Social. Caso esse projeto de lei seja aprovado, o trabalhador terá que viver com 71% do salário que recebe atualmente.
Os direitos básicos do povo foram delegados na Constituição de 88 com muito suor e levaram anos para acontecer. “Através dessa PEC eles estão fazendo uma nova fórmula de cálculos, imagine você na 3º idade vivendo com 71% de um salário sem ticket alimentação, sem vale transporte e ainda tendo que contar com o Sistema Único de Saúde (SUS)?, diz.
Essa Proposta de Emenda deve ser revisada com o máximo de cautela, uma vez que o Brasil tem mais de 22 milhões de pessoas desempregadas. “Com esse projeto eles fizeram uma atropelo, estamos falando em criar um país de trabalhadores doentes, porque se você não consegue manter uma pessoa de 50 anos trabalhando, porque não tem emprego nem os jovens como vai manter um senhor de 64 anos?”.
Quanto à perspectiva de vida que o governo alega ter aumentado, é uma média nacional, basta analisar a região Nordeste, por exemplo, para perceber que as pessoas que vivem no local não conseguem viver por falta de boa qualidade de vida.