Queiroz elogia Jefferson e vai ser candidato nas Eleições 2023

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Apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como operador financeiro do caso das “rachadinhas” do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ex-assessor Fabrício Queiroz admitiu que quer ser candidato a deputado federal nas eleições deste ano.

O policial militar reformado afirmou que já conversou com o PTB e disse que é um “grande admirador do Roberto Jefferson”, ex-deputado federal e presidente afastado da legenda preso há cinco meses, informa a CNN Brasil.

“Não tenho nenhum impedimento para concorrer. Sou investigado como várias pessoas são, várias que inclusive estão ocupando cargos no momento”, afirmou Queiroz, bastante à vontade.

Fora do clã Bolsonaro

O movimento de Queiroz não foi previamente combinado com a família Bolsonaro, pelo menos até o momento é o que se sabe.

Além do PTB, Queiroz tem sido cogitado como puxador de votos de legendas menores do campo conservador. Ele foi denunciado por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro junto com Flávio Bolsonaro e outras 15 pessoas em novembro de 2020.

De acordo com o MP, Queiroz operou um esquema milionário de desvio de parte dos salários dos assessores que trabalhavam no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro quando ele era deputado estadual, no Rio.

Ele chegou a ser preso em julho de 2020 acusado de atrapalhar as investigações sobre o caso. Em setembro, o MP também investiga o PM reformado por operar semelhante esquema no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro.

Queiroz disse que está “fora de cogitação” concorrer à Câmara pelo PL, partido de Flávio e do presidente Jair Bolsonaro.

Pensamento “conservador”

“Não quero ser usado para dar problema para ele, vou ser usado para darem porrada nele. O PL é do presidente”, declarou o ex-assessor, que disse estar sendo estimulado a disputar o cargo por ter pensamento “conservador”.

O caso das “rachadinhas” está praticamente enterrado na Justiça. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) paralisou a tramitação da denúncia em agosto do ano passado e, em novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou boa parte das provas obtidas na investigação.

O MP tenta iniciar uma nova investigação. Queiroz e Flávio Bolsonaro negam as acusações dos investigadores.

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