Quando 50 a 60 votos valem R$ 350 bilhões a menos para governadores

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Por Maurício Nogueira

Governadores continuaram em desespero após a aprovação da reforma no plenário da Câmara, darão adeus a R$ 350 bilhões em dez anos, segundo instituto do Senado

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), descartou nesta sexta-feira (5) a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência.

Segundo o condutor da reforma, significaria perda de 50 a 60 votos, caso os entes federados fossem incluídos. Em contrapartida, governos estaduais terão cerca de R$ 350 bilhões perdidos em dez anos.

“Alguns governadores entenderão que vale mais aprovar reformas em suas assembleias do que aprovar uma reforma do governo Bolsonaro”, sustenta o parlamentar. Enfim, “a inclusão dos estados inviabiliza a votação da reforma”.

Maia continua otimista que a votação da reforma terá início na semana que vem, entre terça e quarta-feira.

Governos estaduais perderão

Se realmente não forem incluídos no texto da reforma, estados e municípios brasileiros deverão perder perto de R$ 350 bilhões em dez anos.

A análise é da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado feita sobre o relatório de Samuel Moreira. O IFI estima em R$ 299 bilhões a economia relativa a servidores civis e R$ 51,6 bilhões devidos aos militares, só para estados e municípios.

Previdência para todos

Sobre o possível destaque na proposta que beneficie policiais com regras mais brandas, Maia afirma que todas as categorias precisam se esforçar para aprovação de uma reforma ideal. “Tirar um grupo do esforço dá a sinalização de que não é uma previdência para todos. Eu espero que a gente não tire nenhuma categoria no plenário.”

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