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Seripieri “turbinou” seu negócio com a criação da ANS, com Serra no Ministério da Saúde do governo FHC. Alvo da Operação Paralelo 23, recebeu R$ 113 milhões do governo de São Paulo por dois contratos firmados nas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin, de acordo com investigações da Polícia Federal.
Sem o PSDB, não haveria o sucesso da empresa Qualicorp, cujo fundador foi preso nesta terça (21), assim como os tucanos não manteriam o poder em São Paulo sem o “suporte” financeiro, a cada eleição, coordenado pelo empresário. Serra é investigado por suspeita de ter recebido da operadora de saúde R$ 5 milhões no caixa 2 de sua campanha ao Senado em 2014.
José Seripieri Júnior “turbinou” seu negócio de venda de planos de saúde se aproveitando das brechas abertas (e nunca fechadas) na criação da ANS, agência reguladora do setor, na gestão de Serra no Ministério da Saúde do governo FHC.
Para o Ministério Público Estadual paulista, Seripieri era o controlador financeiro e Serra o controlador político do esquema de corrupção.
Botar a mão nesse esquema tucano sempre foi sonho de consumo de dez em cada dez investigadores de corrupção no Brasil.
As decisões da ANS que favoreceram a Qualicorp, em prejuízo dos segurados, são atribuídas à força de Serra na agência e no ministério.
Seripieri “fazia chover” no PSDB. Até helicóptero ele fornecia. Em um deles ocorreu a tragédia que matou um filho do tucano Geraldo Alckmin. Com informações do Diário do Poder e O Antagonista.
