Skip to content
De líder nacional a legenda enfraquecida, o PSDB enfrenta perda de lideranças, disputas internas e queda de relevância política
Após consolidar sua força durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e dominar São Paulo por 28 anos, o PSDB enfrenta um cenário de enfraquecimento. Com queda drástica no número de deputados federais, prefeitos e senadores, o partido vê sua influência política se reduzir significativamente.
A legenda, que já administrou 18 estados, atualmente governa apenas três: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Pernambuco. Contudo, o descontentamento de lideranças como Raquel Lyra e Eduardo Riedel ameaça agravar a crise interna, com possíveis migrações para PSD e PL.
Em São Paulo, figuras históricas como Geraldo Alckmin e Renata Covas já deixaram o partido, enquanto outros militantes apontam insatisfação com decisões estratégicas, como o apoio à reeleição de Ricardo Nunes, visto como desalinhado com o histórico tucano. A busca por “coerência histórica” surge como desafio para um partido que, em meio a divergências internas e externas, luta para redefinir seu papel no cenário político brasileiro.
