Protesto de trabalhadores da Tubomills expõe precarização e repressão policial
Trabalhadores da Tubomills, prestadora de serviços de água e saneamento básico à Embasa, paralisaram as atividades nesta quinta-feira, 8 de janeiro, em Granjas Rurais e Pirajá, em protesto contra uma série de irregularidades. A empresa respondeu acionando a polícia para reprimir a manifestação, o que gerou críticas por parte dos trabalhadores e do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (Sintracom-BA).
Entre as denúncias estão a falta de café da manhã, ausência de áreas de vivência e bebedouros com água fresca, não pagamento de horas extras, inexistência de técnico de segurança e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), além da desvalorização de funções, como Artífices atuando como Práticos há mais de 30 anos.
Carlos Silva, presidente do Sintracom-BA, destacou que a Embasa, como contratante principal, precisa assumir responsabilidade pelos contratos precarizados da Tubomills. A mobilização contou com a presença de líderes sindicais em apoio aos trabalhadores nos canteiros de Granjas Rurais e Pirajá.
A situação expõe a precarização das condições de trabalho e a repressão a movimentos legítimos de trabalhadores, colocando em debate a responsabilidade social e trabalhista das empresas contratadas por órgãos públicos.