Os professores da rede pública de ensino do Distrito Federal decidiram continuar a paralisação durante assembleia realizada nesta terça-feira (4). Reunida desde às 10h em frente ao Palácio do Buriti, a categoria decidiu não aceitar a proposta apresentada pelo governo de pagamento de até R$ 100 milhões, de acordo com a disponibilidade dos caixas do GDF. Segundo a Polícia Militar, 1.500 servidores participavam do ato.
No encontro com os servidores realizados na segunda-feira (3), o Executivo propôs aos servidores o pagamento e informou que esse valor abrangeria, por exemplo, a quitação de licenças-prêmio, mas não inclui aumento de auxílio-alimentação ou saúde, conforme reivindicado pela categoria.
Os servidores iniciaram a paralisação para reivindicar o pagamento da quarta parcela do reajuste salarial, prometida pelo governo Agnelo (PT-DF), que deveria ter sido paga em outubro do ano passado. Desde o início da movimentação, o GDF alegou não ter condições financeiras de arcar com o reajuste reivindicado pelos professores.
No último dia 27, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou a ilegalidade da greve. Com isso, a Justiça estabeleceu que toda a categoria deve voltar às atividades imediatamente. A decisão judicial também estabelece o corte dos dias faltados. Em caso de desrespeito, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia.