Professores do DF continuam em greve

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Em greve desde o dia 15 de março, professores do Distrito Federal se acorrentaram à estátua dos apóstolos da Catedral de Brasília e iniciaram uma greve de fome. A categoria pede diálogo com o governador Rodrigo Rollemberg.
Os docentes pedem o pagamento da quarta parcela do reajuste salarial, prometida pelo governo Agnelo (PT-DF) e que deveria ter sido paga em outubro do ano passado. O governo atual alegou não ter condições financeiras de arcar com o reajuste.
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Uma das propostas apresentadas pelo executivo, em nota, foi o pagamento de R$ 100 milhões de pecúnias a todos os servidores públicos do Distrital Federal, que beneficiará os professores que representam cerca de um terço do total. “O pagamento da reposição dos dias parados ocorrerá de acordo com a reposição das aulas, mês a mês”, dizia o texto. “O governo comunicou aos representantes sindicais dos professores que não tem como atender as demais reivindicações da categoria pela reconhecida situação crítica das finanças públicas do Distrito Federal”.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decretou a ilegalidade da greve, no último dia 27. A decisão estabelece o corte dos dias faltados. Em caso de descumprimento, a multa prevista é de R$ 100 mil por dia.

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Segundo o diretor do Sinpro Samuel Fernandes o governador não apresentou “propostas concretas” à comissão de negociação. Servidores também tentaram sensibilizar a Câmara Legislativa em encontro com deputados na segunda.

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