Tititi nas escolas públicas de Brasília. Temendo perder conquistas, os professores estão cobrando do governador eleito Ibaneis Rocha a manutenção do critério da lista tríplice para a nomeação dos coordenadores regionais de ensino.
– Não podemos permitir retrocessos. Ao longo dos anos presenciamos indicações políticas. É dessa forma que se garantem as alianças e apoios políticos, numa infinita troca de interesses e favores, desabafou, em tom de alerta, a professora Janaína Almeida, da Escola Classe 5 do Guará.
Depois de lembrar que a gestão democrática nas escolas foi alcançada para garantir que os cargos de gestores não ficassem nas mãos de ‘cabos eleitorais’, Janaína diz ser imperioso que Ibaneis mantenha os critérios adotados na administração do ainda governador Rodrigo Rollemberg.
Segundo a professora, há pontos que precisam ser explicados pelo futuro governo: 1) a quem interessa a anulação ou suspensão dessa escolha participativa, democrática, ética e transparente? 2) A deputados eleitos que perderiam espaço para acomodar cabos eleitorais? 3) Às velhas raposas da SEEDF, envolvidos na velha política e acostumados aos cargos que vem exercendo aos longos dos anos sem nenhuma eficácia?
Por fim, ainda de acordo com Janaína, “seria um grande desgaste com a categoria que esse compromisso (de lista tríplice) fosse desfeito para servir a interesses de grupos e pessoas sem o menor compromisso com a educação.” (Notibras)
