Segundo informações do jornal The Guardian, Narongsak Osatanakorn, governador de Chiang Rai, disse neste sábado que a operação para drenar água tem sido um sucesso. Contudo, a previsão de novas chuvas preocupa. “Os próximos três a quatro dias serão o período mais favorável para a operação de resgate, usando um dos nossos planos. Se esperarmos muito, não sabemos o quanto vai chover”, disse em coletiva de imprensa. Segundo o governador, um alto índice de chuva teria o efeito de um “tsunami” dentro da caverna.
Piora a situação o aumento do dióxido de carbono na caverna, exalado pelo próprio time de resgate. “Não importa qual o nível de oxigênio, não sobrevivemos com muito dióxido de carbono, pois nosso sangue fica tóxico”, diz.
Horas de mergulho
No momento, um mergulhador experiente precisa de 11 horas para fazer uma viagem de ida e volta até o local em que estão os jovens: seis de ida e cinco para volta, graças à ajuda da corrente.
O trajeto tem vários quilômetros e inclui passagens estreitas e trechos sob a água. Mas os socorristas evitam se pronunciar a favor de um resgate dos meninos através do mergulho.
Esta é a opção privilegiada pelas autoridades, que instalaram um amplo sistema de bombeamento da água, com a ajuda de engenheiros japoneses, e já retiraram da caverna um volume equivalente a mais de 50 piscinas olímpicas.
As tempestades de monção provocaram o bloqueio dos meninos na caverna no dia 23 de junho, quando o grupo decidiu, por um motivo que ainda não está claro, entrar no local depois do treino de futebol.
Ao mesmo tempo, a equipe de resgate procura uma via de entrada a partir do topo da montanha que esteja conectada, ou que seja fácil de conectar com um trabalho de perfuração à parte da caverna em que estão as crianças.
——————–
Vídeo: ‘As crianças não pode mergulhar por enquanto’ (Via AFP)