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Cartão Prato Cheio: um marco na política de segurança alimentar no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem colhido os frutos de uma política social que se consolidou como exemplo de eficiência e impacto direto na vida da população mais vulnerável. Criado em caráter emergencial em 2020, durante os momentos mais críticos da pandemia de covid-19, o programa Cartão Prato Cheio não apenas resistiu ao tempo, como cresceu e se transformou em uma poderosa ferramenta de inclusão social.
Antes do programa, o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade era feito majoritariamente por meio da distribuição de cestas básicas, alcançando menos de sete mil pessoas. Essa forma de assistência permanece em casos emergenciais, mas a mudança de paradigma veio com a implantação do Prato Cheio, que hoje atende 100 mil famílias e será ampliado.
Desde sua criação, o programa já beneficiou cerca de 650 mil famílias e recebeu mais de R$ 900 milhões em investimentos. O valor mensal de R$ 250, creditado em um cartão, permite às famílias adquirir alimentos de acordo com suas necessidades e preferências, promovendo dignidade e autonomia.
O histórico de evolução do programa impressiona. Em 2020, quando foi lançado, 30 mil famílias receberam o benefício. Em 2021, esse número subiu para 40 mil, e em 2022 chegou a 87 mil famílias atendidas, com ciclo de repasses estendido para nove meses — modelo mantido até hoje. Com a consolidação do programa em lei, os investimentos saltaram de R$ 51 milhões em 2021 para R$ 292 milhões em 2024.
As famílias contempladas estão distribuídas principalmente em regiões de maior vulnerabilidade do DF, como Ceilândia, Planaltina, São Sebastião, Itapoã, Sobradinho, Taguatinga, Santa Maria e Paranoá, demonstrando o foco territorial estratégico do GDF na aplicação dos recursos.
O Cartão Prato Cheio é mais do que um benefício financeiro — é uma política de segurança alimentar, respeito à cidadania e compromisso com a dignidade humana. O programa reforça o papel do governo local como protagonista na redução das desigualdades e no combate à fome, mostrando que é possível unir gestão eficiente e sensibilidade social.
Com informações Agência Brasília
