Deputados criticam comportamento dos postos e pedem investigação policial sobre possível cartel dos combustíveis
Às vésperas de a Petrobras anunciar a redução dos preços médios de venda da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, muitos postos de combustíveis do Distrito Federal aumentaram os preços praticados. Esse comportamento foi duramente criticado pelo deputado Chico Vigilante (PT) durante a sessão desta quarta-feira (17), que classificou as ações como uma “patifaria” e sugeriu que o assunto seja levado para a Polícia Civil.
De acordo com o deputado Vigilante, vários postos de combustíveis na região aumentaram os preços antes mesmo da Petrobras anunciar a redução dos valores. Além disso, ele alegou que alguns estabelecimentos afirmaram ter diminuído os preços, mas na prática continuam cobrando mais do que antes. Indignado com a situação, o deputado sugeriu a abertura de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o possível cartel dos combustíveis. Segundo Vigilante, os postos estão “assaltando a população na mão grande” e é necessário que os responsáveis sejam punidos.
O deputado Wellington Luiz (MDB) concordou com o colega e se colocou à disposição para participar de uma conversa com a direção da Polícia Civil. Como ex-membro dessa entidade, ele enfatizou que o que está ocorrendo configura um crime e os proprietários dos postos de combustíveis precisam entender a gravidade da situação.
O deputado Pepa (PP) também endossou as críticas, destacando que os principais prejudicados são os consumidores, que estão no final da cadeia. Ele ressaltou a necessidade de uma atuação enérgica para combater essa prática prejudicial à população.
Diante das acusações e das manifestações dos deputados, fica evidente a indignação em relação aos aumentos de preços praticados pelos postos de combustíveis do Distrito Federal antes do anúncio de redução pela Petrobras. As autoridades locais, incluindo a Polícia Civil, são chamadas a investigar e tomar medidas para coibir essas práticas abusivas, garantindo assim a proteção dos direitos dos consumidores.