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Daniel Miguel é citado no inquérito que investiga atos antidemocráticos.
Por Evandro Éboli
A Polícia Federal prendeu na tarde desta terça o sexto integrante do movimento “300 do Brasil”, grupo que esteve acampado na Esplanada dos Ministérios e aparece no inquérito aberto no STF como estimulador de atos golpistas e antidemocráticos.
Sua principal liderança é a extremista Sara Winter, que está presa e deverá ser solta nesta quarta.
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, foi preso hoje Daniel Miguel, que cumprirá prisão temporária, pelo prazo máximo de cinco dias. No inquérito, Miguel é aparece como alguém que estimula esses atos.
Nas suas redes, ele reproduziu vídeo do proprietário rural, dono de uma granja no Distrito Federal apontada como base de apoiadores de Jair Bolsonaro e defensores de intervenção federal. O produtor ofende o governador Ibaneis Rocha e o chama de “safado”.
Miguel também reproduz um blog a favor da intervenção.
O ativista é próximo também do padre bolsonarista polonês Pedro Stepien, que frequenta a entrada do Palácio do Alvorada e comanda orações pelo presidente.
No seu facebook, Miguel se apresenta também como “Daniel ativista”, e posta fotos ao lado de integrantes do governo, ministros e deputados.
Deputados filiados ao PSL saíram em defesa do ativista.
STF continua perseguindo apoiadores de Jair Bolsonaro e mais um acaba de ser preso. O ‘acabou porra’ (frase dita por Bolsonaro) parece que não acabou. É irrelevante eu ficar postando lacração nas redes. Não vai resolver. Portanto, não pensem que sumi, apenas vou agir mais e falar menos. Vamos vencer”, postou o deputado Márcio Labre (PSL-RJ).
Até o início da noite, ele estava preso na superintendência da PF em Brasília. (Veja)
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