Popularidade em queda, gastos em alta

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 Governo Lula é acusado de falta de transparência, inflação de privilégios e desperdício em uma máquina pública cada vez mais onerosa.

 

A aprovação do presidente Lula (PT) continua em queda livre. Com apenas 29% de avaliação positiva, conforme a pesquisa Quaest, o petista enfrenta resistência até mesmo entre os mais pobres — justamente a base que historicamente sustentou sua trajetória política. Para o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a culpa é da inflação nos alimentos. Mas a explicação soa como deboche diante da dura realidade das famílias brasileiras.

Paralelamente à queda de popularidade, o governo acumula gastos milionários sem transparência adequada. Um dos casos mais evidentes é o congelamento dos dados referentes aos cartões corporativos: desde abril, os valores divulgados permanecem parados em R$26,5 milhões, sem novas atualizações no Portal da Transparência. Para críticos, a omissão indica tentativa de ocultar despesas não justificadas — o que fere diretamente os princípios de acesso à informação e controle social.

A máquina pública, além disso, continua inchada, cara e ineficiente, como define o empresário Luciano Hang. A proposta de pôr fim aos supersalários no funcionalismo público, por exemplo, foi desfigurada no Congresso. O manifesto do Centro de Liderança Pública denuncia que o texto final não combate privilégios, mas sim os perpetua, ampliando brechas legais para manter salários exorbitantes em órgãos públicos.

Enquanto isso, o Congresso caminha a passos lentos. Mesmo com folgas informais, viagens internacionais e encontros simbólicos, a produtividade do Senado segue baixa: apenas duas sessões previstas nesta semana. Em contraste, o Palácio do Planalto continua negociando nos bastidores, liberando verbas, acomodando interesses e tentando conter o avanço da insatisfação popular.

O clima geral é de desgaste. 66% dos brasileiros não querem Lula como candidato em 2026, e, diante da fragilidade do governo, a pressão por mudanças aumenta. Ainda assim, o discurso oficial tenta vender normalidade em meio a uma crescente crise de confiança.

 Entre rejeição popular, gastos ocultos e privilégios mantidos, governo Lula enfrenta queda de credibilidade e cobrança por transparência.

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