Preso pela vida, pela paz, pela soberania — mas nunca por um político
Não tenho partido, não sigo bandeiras ideológicas e não visto camisa de nenhum político. O que sustenta esse país não são os discursos em palanques ou os jogos de poder no Congresso — é o suor do trabalhador, o chão da fábrica, o campo, os professores nas salas de aula, os profissionais da saúde, os pequenos empreendedores, os que acordam cedo e enfrentam tudo para sobreviver com dignidade.
Meu ídolo é Jesus Cristo. É nele que confio. Estou em oração por um Brasil melhor — um país sem corrupção, sem miséria, e onde a justiça social não seja só um slogan de campanha, mas realidade na vida do povo.
Cansei de me manifestar por políticos que, no fundo, parecem só trocar de nome, mas manter o mesmo sistema de interesses. Não é falta de amor ao país — é excesso de decepção. A política brasileira virou um teatro onde os protagonistas mudam, mas o roteiro é sempre o mesmo: promessas vazias, privilégios para poucos e abandono para a maioria.
Não vou perder as amizades que construí com verdade, respeito e afeto por causa de ideologias. Nenhum político vai me separar do que realmente importa. Não serei capacho de gente que enriquece nas costas do povo.
Quero um país onde os valores que Jesus pregou — como a verdade, a justiça, a humildade e o amor ao próximo — sejam mais fortes que o cinismo e a ambição de quem só pensa em si. Não desisti do Brasil, mas desconfio profundamente de quem diz representá-lo e vive de se alimentar da miséria alheia.
A mudança real não virá de cima para baixo. Ela começa na consciência, na honestidade das pequenas ações, na coragem de não se dobrar ao sistema — mesmo que isso signifique caminhar em silêncio, mas com a cabeça erguida.