Caiado defende modelo prisional de Goiás na Câmara

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Foto: Secom-GO
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Caiado apresenta modelo goiano de controle penitenciário em audiência na Câmara dos Deputados

Os resultados de Goiás na segurança pública, especialmente no controle do sistema penitenciário, levaram o governador Ronaldo Caiado a participar, nesta terça-feira (28/10), de uma audiência pública sobre a separação de presos por facções criminosas, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O debate, proposto pelo deputado federal Capitão Alden (BA), discutiu o cumprimento de penas por faccionados e estratégias de combate ao crime organizado dentro dos presídios. Caiado foi convidado para apresentar as boas práticas implementadas em Goiás, que se tornaram referência nacional.

De forma remota, o governador destacou medidas que fortaleceram o sistema prisional goiano, como o isolamento de lideranças criminosas, a fiscalização rigorosa, a suspensão de visitas íntimas a faccionados, o trabalho integrado das forças de segurança e programas de reinserção social. “Em Goiás, quem manda é o Estado, não a facção”, afirmou.

Caiado também ressaltou a criação da Polícia Penal e a oferta de capacitação profissional aos detentos. “As penitenciárias são limpas e organizadas, e os presos que querem estudar e trabalhar têm oportunidade. Goiás hoje é exemplo em ressocialização”, disse.

Entre 2019 e 2024, o Estado investiu mais de R$ 350 milhões no sistema penitenciário, aplicados em veículos, armamentos, reformas e construção de unidades, além de equipamentos tecnológicos e hospitalares.

Durante a audiência, Caiado criticou a PEC do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e o uso de câmeras nas fardas policiais, alertando para o risco de o Brasil “caminhar a passos largos para um narcoestado”.

O deputado Alberto Fraga elogiou o modelo goiano: “Caiado mostrou o que pode ser feito. Faltam às autoridades coragem — algo que ele tem de sobra”.

Participaram ainda da audiência a professora Camila Nunes Dias (UFABC), a deputada Delegada Ione, o diretor de Inteligência Penal da Senappen, Antônio Glauter, o juiz Douglas de Melo Martins e o pesquisador Murilo Ribeiro de Lima (CNPq).

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