Polícia Federal cumpre mandados no palácio do governador petista do Piauí

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Operação apura corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Governador do Piauí, Wellington Dias (PT), informou que “não há investigação contra o estado”.

 

A Controladoria Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal e a Polícia Federal realiza nesta quarta-feira (25) operação no Palácio de Karnak, sede do governo do Piauí, chefiado pelo petista Wellington Dias. Atualizada às 20h20.

A operação cumpre 18 mandados de busca e apreensão em Teresina e 1 no município de Luiz Correia, e incluem as secretarias estaduais de Educação e de Infraestrutura, no cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Em nota, a PF informou que a “Operação Satélites”, segunda fase da “Operação Topique”, apura crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes de licitação praticados por gestores públicos da Secretaria de Educação e por empresários contratados para a prestação de serviço de transporte escolar. O nome da “Operação Satélites” faz referência ao fato dos cargos comissionados girarem em torno do poder administrativo da Seduc.

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara da Seção Judiciária Federal de Teresina, que também determinou o bloqueio de bens imóveis e de ativos financeiros de parte dos envolvidos.

Foram mobilizados na operação 80 policiais federais e dez auditores da CGU, que chegaram por volta de 6h ao palácio, no centro de Teresina,  e saíram com documentos e outros objetos, aproximadamente, às 7h30.

Outro lado

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou nesta quarta-feira, 25, que a busca e apreensão no Palácio do Karnak, e no endereço da secretaria estadual de Infraestrutura não é uma investigação contra o estado do Piauí.

“A respeito da operação da Polícia Federal deflagrada nesta manhã (25), o governo do estado informa que não há investigação contra o estado. O processo investiga empresas e servidores, a quem cabe o legítimo direito de defesa. O Estado é parte interessada no processo e sempre agiu de forma colaborativa, fornecendo todos os documentos, dados e informações solicitadas. Nada do que foi entregue na operação deixaria de ser entregue bastando comparecer e requisitar”, diz a nota do governador encaminhada por sua assessoria.

Espetacularização

Na nota, Wellington Dias lamenta, ainda, que mais uma vez uma ação da PF acontecera usando de pirotecnias que nada contribuem para o processo investigatório e, sim, apenas promovem a espetacularização em busca de uma midiatização desnecessária.

“Mais uma vez lamentamos o caminho do espetáculo. A operação de busca e apreensão realizada pela polícia no interior de repartições públicas que não são objeto da investigação, com cobertura midiática ao vivo, [que] atenta contra o Estado de Direito, pilar da Constituição Federal, podendo caracterizar claro abuso de autoridade”, critica.

“O governo do estado reafirma seu compromisso com a transparência e continuará repassando documentos e informações solicitadas e, mais que qualquer outro, tem interesse na elucidação dos fatos, porém com respeito à lei”, finalizou.

Com informações do site Política Real. Vídeo GP1

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