Polícia Civil do DF desencadeia operação “FALSO PROFETA”

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Foto: PCDF

 

Operação “FALSO PROFETA” desarticula esquema de estelionato milionário e falsas promessas religiosas

 

Nesta manhã de 20 de setembro, a Polícia Civil do Distrito Federal, através da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR), deflagrou uma operação denominada “FALSO PROFETA”. A ação visava cumprir dois mandados de prisão preventiva e dezesseis mandados de busca e apreensão com o objetivo de combater uma organização criminosa ativa no Distrito Federal e em várias outras partes do Brasil.

 

A investigação revelou que os suspeitos formam uma rede criminosa organizada, com uma estrutura hierárquica e divisão de tarefas, especializada em cometer diversos crimes, incluindo falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e estelionato, principalmente através das redes sociais, o que é conhecido como fraude eletrônica. Seu principal objetivo era enganar e ludibriar milhares de vítimas no Brasil e no exterior, levando-as a investir dinheiro com a promessa de receber retornos financeiros milionários no futuro.

 

O modus operandi do golpe envolvia o uso de redes sociais como Youtube, Telegram, Instagram e Whatsapp para atrair vítimas, em sua maioria evangélicas, abusando de sua fé e crenças religiosas. Os criminosos invocavam uma teoria conspiratória apelidada de “Nesara Gesara” para persuadir as vítimas a investir suas economias em operações financeiras falsas ou projetos de ações humanitárias fictícios, prometendo retornos financeiros imediatos e lucros astronômicos. Alguns exemplos incluíam a promessa de que um depósito de R$ 25 resultaria em um retorno de Um Octilhão de Reais, ou que investir R$ 2.000 resultaria em 350 bilhões de centilhões de euros.

 

Esse golpe é considerado um dos maiores já investigados no Brasil, afetando pessoas de diversas classes sociais e localizadas em quase todos os estados do país, estimando-se mais de 50.000 vítimas.

 

A investigação, que teve início há cerca de um ano, revelou que o grupo é composto por aproximadamente duzentos membros, incluindo dezenas de líderes evangélicos que se autodenominam pastores. Eles induziam e mantinham as vítimas, geralmente frequentadoras de suas igrejas, a acreditar que eram escolhidas por Deus para receber “Bençãos” financeiras em quantias

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