Poder dos líderes evangélicos no domínio da fé e da política

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Os líderes evangélicos que decidem atuar na esfera política, seja nos bastidores ou sob os holofotes no Distrito Federal no domínio da fé e da política

 

 

Na última campanha para as eleições [2022] do Distrito Federal, com disposição para o toma lá dá cá com igrejas evangélicas, o protagonismo sem precedentes de política e região tem preocupado alguns deputados eleitos para pleito de 2023/2026.

Essa indesejável combinação chegou a um ponto preocupante – ninguém, candidato a distrital ou federal, foi tão longe nesse perigoso jogo.

As relações íntimas com vários líderes religiosos – cujos programas o tornaram uma figura notória – são responsáveis pelo controle de partidos nanicos que almejam o domínio da fé e da política.

No período eleitoral, suas campanhas mostraram práticas bem diferentes do discurso, misturando sem nenhum disfarce política e religião – em busca de fiéis em aumentar seu rebanho eleitoral.

Nesse universo, os evangélicos vêm recebendo atenção crescente dos políticos devido ao seu crescimento acima da média e à obediência que boa parte dos fiéis demonstra diante dos pedidos dos pastores. Mas o problema é quando se estabelece um esquema de toma lá dá cá em troca das adesões – alguns dos compromissos não assumidos podem resultar em ações prejudiciais à cidade – há pastores que pediram altas cifras para recomendar um candidato – outros enviaram uma lista de reivindicações dos bispos.

Especialista ouvido pelo Tudo Ok Notícias explica que o avanço dos evangélicos sobre a política responde a um projeto de poder, instigado pelos líderes religiosos e em alianças com a direita brasileira. “O crescimento dos evangélicos, muitos mais se apresentarão para a política partidária. Isso é natural e esperado”.

O poder é nacional, tem uma sede hierarquizada que consegue controlar a instituição, as candidaturas, os parlamentares e os gabinetes – existe uma estratégia bem construída porque eles preveem uma fidelidade – faz as prévias nacionais com a participação de pastores e obreiros, novamente sem a participação da comunidade -não é um processo transparente.

Pelo visto, a ganância pelo dinheiro e poder, tem feito muitos líderes evangélicos fazerem alianças inescrupulosa com partidos políticos que tem ideologias totalmente contrarias aos princípios cristãos.

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