Plano de Contingência do Coronavírus tem nova atualização

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Com o avanço de casos de coronavírus confirmados no Distrito Federal, o Plano de Contingência da Secretaria de Saúde passou por modificações. Esta é a quarta versão do documento, atualizado sempre que necessário, para adequar as ações a realidade do Covid-19.

 

Entre as mudanças está o atendimento no Aeroporto Internacional de Brasília. Foram acrescentados os voos domésticos no protocolo e agora não mais serão levados todos os pacientes suspeitos ao hospital. Segundo a nova versão, se o passageiro tiver definição de caso suspeito, mas em bom estado geral, deverão ser coletadas amostras e encaminhadas ao Lacen. O caso será notificado e a pessoa levada para casa em transporte do corpo de bombeiros.

Os casos suspeitos e com indicação de internação hospitalar deverão ser removidos pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital de Base de Brasília e atendidos na área exclusiva, isolada e preparada para o atendimento dos casos suspeitos, evitando o contato com outros usuários.

 

ATENÇÃO PRIMÁRIA – No atendimento na atenção primária, nas unidades básicas de saúde, também houve mudanças. Agora, além de manter os casos suspeitos em área separada até o atendimento, aqueles que estiverem em bom estado geral terão amostras coletadas e encaminhadas ao Lacen. Depois, levados para casa por ambulância do Samu, Bombeiro ou da própria região de saúde. Os mesmos veículos serão utilizados em caso de necessidade de remoção para hospital.

O atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) aparece pela primeira vez no plano de contingência. Pacientes que chegarem com sinais e sintomas que preencham os critérios de definição de caso suspeito serão acolhidos e encaminhados para espaço reservado. Os passos seguintes seguem a mesma definição dada à atenção primária, com a diferença de que a remoção para a residência ou para hospital de referência será feita por transporte sanitário.

Os hospitais de Base e regional da Asa Norte continuam sendo os de referência. “Porém, se entrarmos em fase de mitigação – quando deixa de ter casos importados e passa a ter transmissão comunitária –  todos os hospitais da rede passam a atender os pacientes”, explica o secretário-adjunto de Assistência, Ricardo Tavares.

Para já deixar as unidades preparadas, todos hospitais receberão visita da equipe da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, nesta terça-feira (17), para avaliação de planos de contingência locais e da estrutura deles.

 

ATENDIMENTO – Os atendimentos ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos eletivos e odontológicos serão mantidos. Porém, o procedimento de internação hospitalar para os agendamentos cirúrgicos eletivos ocorrerá pela Gerência Interna de Regulação, não sendo permitidas a entrada e a internação desses pacientes pelo serviço de Pronto-Socorro.

O plano deixa claro que os agendamentos de consultas deverão ser, rigorosamente, por horário marcado, e que os pacientes devem chegar com antecedência máxima de 15 minutos, para evitar aglomeração nas recepções.

VISITAS – A versão quatro do Plano de Contingência também traz mudanças com relação à visita de pacientes internados na rede pública de saúde. Aqueles diagnosticados com o Covid 19 estão proibidos de receber visita até que haja liberação pelo Centro Operacional de Emergências em Saúde Pública (COE Covid).

Ficam limitadas as visitas aos pacientes internados com outras patologias ou no pós-operatório de cirurgias de emergência, urgência ou eletivas nas Unidades de Internação e de Terapia Intensiva a somente uma pessoa, preferencialmente mais jovem. Os gestores locais deverão organizar horários diferentes de visitas, se possível alternar o dia delas, para evitar aglomerações. O plano também orienta que pessoas com mais de 65 anos evitem visita e não sejam acompanhantes.

 

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA – No item sobre assistência farmacêutica, foi incluído o atendimento nas farmácias de alto custo. O plano orienta que usuários que fazem parte do grupo de risco de complicações pelo COVID-19, como idosos, crianças, gestantes, imunodeprimidos, transplantados e portadores de doenças respiratórias, cadastrem representantes que poderão fazer a retirada dos medicamentos em seu lugar. Poderão ser cadastradas até cinco pessoas por paciente.

ATUALIZAÇÕES –  A primeira versão do Plano de Contingência do Coronavírus foi publicada em fevereiro deste ano, quando ainda não havia sido detectado nenhum caso confirmado de infecção pelo Coronavírus no país.

As novas evoluções neste cenário poderão implicar mudanças no plano atual, de acordo com o panorama epidemiológico do DF e Nacional. Cabe ressaltar que o cenário está sendo monitorado sistematicamente, tendo em vista o desenvolvimento de conhecimento científico e evolução dos quadros, para garantir que o nível de resposta seja adequado e as medidas correspondentes sejam adotadas.

 

Agência Saúde/Fotos: Geovana Albuquerque

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