Em ação penal da Operação Lava-Jato, vice-procuradora-geral da República recomenda condenação do ex-presidente Fernando Collor por envolvimento em supostas irregularidades na BR Distribuidora, reforçando o combate implacável da justa
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu a condenação do ex-presidente Fernando Collor a 22 anos e oito meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma ação penal da Operação Lava-Jato. O julgamento aconteceu no Supremo Tribunal Federal e envolve supostas irregularidades na empresa BR Distribuidora.
De acordo com a procuradora, as provas apresentadas no processo não deixam dúvidas sobre a participação de Collor nos crimes. A manifestação de Lindôra recomenda que o ex-presidente seja condenado a uma pena significativa pelos crimes cometidos.
A Operação Lava-Jato foi deflagrada em 2014 com o objetivo de investigar um esquema de corrupção envolvendo políticos e empresários em contratos com a Petrobras. Desde então, vários políticos e empresários foram investigados, denunciados e condenados por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O processo contra Collor é mais um desdobramento da operação e mostra que a justiça brasileira está agindo de forma implacável contra a corrupção. A decisão final sobre a condenação ou absolvição do ex-presidente caberá ao Supremo Tribunal Federal.