O laboratório Pfizer anunciou que países com menor capacidade econômica terão acesso à sua futura vacina contra da Covid-19 por valores mais baixos.
O Brasil foi incluído nesse esquema da farmacêutica e isso pode trazer um significativo impacto sobre os custos que o governo brasileiro terá.
Em nota, a empresa disse que o barateamento “ajuda a garantir a equidade de modo que todo os países possam ter acesso à vacina”.
A agência de notícias Reuters informou que haverá três preços diferentes para a vacina: um para países desenvolvidos, outro para os países em desenvolvimento, onde se encaixa o Brasil, e o terceiro para países mais pobres.
A vacina em desenvolvimento pela Pfizer e a empresa alemã Biontech, foi batizada como BNT162 e se baseia em trechos genéticos do vírus.
Até o momento, a técnica usada pela empresa é tida como segura, mas ainda resta demonstrar sua eficácia. Isso porque até hoje nenhuma vacina de RNA, como é a da Pfizer, foi liberada para uso comercial.
As vacinas em testes no Brasil usam diferentes técnicas. Para o infectologista Renato Kfouri, a variedade pode ser positiva para o desenvolvimento dos imunizantes.
“Por um lado, é curioso e diferente do que a gente tem com outras vacinas e por outro lado é muito otimista, porque provavelmente alguns dessas tecnologias devem estar certas. Então temos mais opções de termos vacinas que realmente funcionem bem.”