Bolsonaristas não dormirão esta noite. A Polícia Federal pediu abertura de inquérito para investigar a suposta participação do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na venda de sentenças judiciais. A investigação precisa de autorização da própria Corte para ser iniciada.
A solicitação foi enviada ao gabinete do ministro Edson Fachin, que encaminhou o caso para manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR).
O pedido é baseado no acordo de colaboração premiada do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com informações da coluna, Cabral diz que Toffoli recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos do Rio de Janeiro em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Toffoli foi presidente do órgão de 2014 a maio de 2016.
Os pagamentos, segundo Cabral, teriam sido feitos em 2014 e 2015, por intermédio de Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio. Ainda de acordo com o ex-governador, os repasses teriam envolvido o escritório da mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel.
Por meio de sua assessoria, Toffoli alega desconhecer os fatos mencionados e diz que jamais recebeu os supostos valores ilegais.