PF mira Milton Ribeiro e pastores de Bolsonaro em operação sobre verbas do MEC

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Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos — esses dois últimos ligados a Bolsonaro e apontados como lobistas que atuavam no MEC

 

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e pastores suspeitos de operar uma balcão de negócios no Ministério da Educação e na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) são alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22).

Agentes cumprem mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos — esses dois últimos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como lobistas que atuavam no MEC.

As informaçõs foram publicada pela Folha de S. Paulo na manhã desta quarta-feira (22).

Após o escândalo do chamado gabinete paralelo do MEC vir à tona, o governo federal decretou sigilo sobre as visitas de Moura e Santos a Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Mesmo sem ocupar qualquer cargo público, os dois pastores teriam ganho espaço no MEC, escolhendo que prefeituras deveriam receber verbas do FNDE, por ordem de Bolsonaro, segundo investigações.

Em troca da liberação de verbas públicas, os prefeitos tinham que pagar propina. Em um dos casos, um dos pastores pediu ouro como pagamento, segundo o prefeito.

Os recursos são do FNDE, órgão ligado ao MEC controlado por políticos do Centrão, bloco político que dá sustentação a Bolsonaro desde que ele se viu ameaçado por uma série de pedidos de impeachment e recorreu a esse apoio em troca de cargos e repasses de verbas federais.

O fundo concentra os recursos federais destinados a transferências para municípios.

 

 

 

Fonte: O tempo

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