PF mira corrupção e lavagem de dinheiro na Global, investigada pela CPI da Covid

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A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, deflagrou nesta quinta-feira (30) a Operação Acurácia, que é a 14ª fase da Operação Descarte. O objetivo é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do governo federal.

Um dos alvos é a Global Gestão em Saúde, que é do sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano. Em depoimento à CPI da Covid em 19 de agosto, ele permaneceu em silêncio. A empresa representou no Brasil o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da Covaxin, e firmou contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde. A compra é alvo de investigação de diversos órgãos.

Cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumprem oito mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo e na cidade de Passos (MG). As ordens judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

A PF verificou que o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada.

O intuito das operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais. A participação dos executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas é investigada.

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