A Polícia Federal cumpre nesta manhã mandados de prisão temporária de 13 pessoas investigadas por fraude na contratação de unidades hospitalares estaduais e na instalação de hospitais de campanha.
A Operação SOS é um desdobramento da investigação sobre compra de respiradores. Alvos são dos estados de SP, PR, MG e MS contra irregularidades na área da Saúde
Um dos presos é Parsifal de Jesus Pontes, ex-chefe da Casa Civil de Helder Barbalho e homem forte do governo.
A Operação SOS cumpre 13 mandados de prisão temporária e 41 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça.
Segundo a PF, entre os investigados da SOS estão ainda empresários, o suposto operador financeiro do grupo e integrantes da cúpula do governo do Pará.
A Polícia Federal chegou a pedir mandado de busca e apreensão contra o governador, mas o STJ indeferiu a solicitação.
A Operação SOS é um desdobramento da investigação sobre compra de respiradores.
Também é alvo Leonardo Maia Nascimento, assessor do gabinete de Barbalho, e Peter Cassol de Oliveira, ligado ao ex-secretário de Saúde Alberto Beltrame.
Beltrame teve pedido de prisão da PF negado pelo ministro Francisco Falcão, com base em parecer da subprocuradora Lindôra Araújo.
Os demais alvos dos mandados de prisão são: Nicolas André Tsontakis Morais, Nicholas André Silva Freire, Cleudson Garcia Montali, Regis Soares Pauletti, Adriano Fraga Troian, Gilberto Torres Alves Júnior, Raphael Valle Coca Moralis, Edson Araújo Rodrigues, Valdecir Lutz e Antonio de Padua de Deus Andrade.
Além de Beltrame, tiveram pedido de prisão indeferido por Falcão Maniel Rodojalma Medeiros Lima, Alex Marques Cruz, Cleuer Jacob Moretto, Kleber Sonagere, José Bruno Tsontakis Morais, Hugo Cezar Feliz Trindade e José Arnaldo Izidoro Morais. O gabinete de Barbalho foi alvo da PF.