Representantes do governo eleito e delegados se reuniram para definir esquema de segurança do dia 1º de janeiro. Itamaraty estima presença de 60 autoridades estrangeiras nas solenidades.
Por Isabela Camargo e Guilherme Mazui
Representantes da equipe de transição, da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) iniciaram o planejamento do esquema de segurança para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no próximo 1º de janeiro.
O primeiro encontro do grupo ocorreu nesta quinta-feira (24). Entre os participantes, estavam o delegado Sandro Avellar, diretor-executivo da Polícia Federal; o delegado Andrei Rodrigues, que chefia a equipe de segurança de Lula; e o secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo.
O planejamento para a posse do petista é considerado complexo, uma vez que engloba várias operações em um mesmo dia. Há previsão de eventos na Esplanada dos Ministérios, no Congresso e no Palácio do Planalto.
A Polícia Federal deve mobilizar um efetivo de até mil agentes para atuar no esquema de segurança. Eles farão a segurança pessoal de Lula até a cerimônia no Congresso Nacional. Depois disso, a função passará a ser exercida pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência.
Os homens da PF também cuidarão da segurança dos chefes de Estado que estarão no Brasil para a posse do presidente eleito. Cerca de 60 autoridades estrangeiras devem participar das solenidades, segundo estimativa do Ministério das Relações Exteriores.
Pontos de revista e shows
Agentes das forças de segurança do Distrito Federal também serão empregados nos eventos da posse presidencial.
Caberá à SSP-DF a definição de pontos de revista de pessoas e o bloqueio de ruas na região central de Brasília.
Coordenadores da operação também estimam a presença de representantes de movimentos sociais, que terão um espaço específico de concentração e acampamento.
O Secretário de Segurança do DF, Júlio Danilo, afirmou que já foi registrado um pedido de autorização para montagem de palco para os shows que devem ocorrer após a cerimônia cívica. (G1DF)