PF deflagra operação contra desvios no PROS e Solidariedade

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Foto: Divulgação PF

Operação mira desvios de R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral, envolvendo líderes do Solidariedade e antigos membros do PROS

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (12), uma operação para investigar desvios de recursos dos fundos partidário e eleitoral do PROS, partido que foi incorporado pelo Solidariedade em 2023. Agentes cumpriram sete mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo e no Distrito Federal. A TV Globo apurou que seis pessoas já foram presas.

Entre os alvos estão Eurípedes Gomes Júnior, atual presidente nacional do Solidariedade, e outras figuras do partido. As acusações incluem crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indébita.

Alvos da Operação

A operação tem como alvos:

  • Eurípedes Gomes Júnior: presidente nacional do Solidariedade.
  • Cintia Lourenço da Silva: primeira tesoureira do Solidariedade, presa.
  • Alessandro, o Sandro do PROS: ex-candidato a deputado federal, preso.
  • Berinaldo da Ponte: ex-deputado distrital.

Contexto das Investigações

As investigações começaram após denúncia de um presidente partidário, que acusou um ex-dirigente de desviar cerca de R$ 36 milhões. A operação busca bloquear e indisponibilizar essa quantia e 33 imóveis ligados ao grupo.

Os investigados são acusados de desviar recursos por meio de candidaturas laranjas e superfaturamento de serviços. A Justiça Eleitoral do Distrito Federal autorizou os mandados. Em resposta, o Solidariedade afirmou que os fatos ocorreram antes da união com o PROS e que está apurando a situação.

Detalhes do Esquema

A Polícia Federal aponta que o grupo criminoso atuava desviando recursos através de candidaturas laranjas, superfaturamento de serviços contratados com consultorias jurídicas e desviando verbas destinadas à Fundação de Ordem Social, ligada ao PROS. O dinheiro era lavado por meio de empresas de fachada, compra de imóveis e superfaturamento de serviços. A reportagem buscou contato com os investigados, mas não obteve retorno.

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