Pesquisa CNI aponta que medo de desemprego cresce

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Incerteza de permanecer no emprego é maior na região Nordeste e menor no Sul do país e aumenta desde dezembro passado

O medo do desemprego aumentou 2,3 pontos entre abril e junho deste ano e chegou a 59,3 pontos, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Já a satisfação com a vida diminuiu 0,5 ponto no mesmo período e se encontra em 67,4 pontos.

De acordo com o levantamento revelado nesta quarta-feira (3), pessoas com mais de 45 anos e aquelas com grau de instrução mais baixo (que possuem no máximo ensino fundamental completo), demonstraram mais medo do desemprego.

Tendência

O medo do desemprego aumenta desde dezembro, mas, apesar do resultado negativo, os indicadores estão melhores do que o registrado no ano passado. Na comparação com 2018, o medo do desemprego está 8,6 pontos mais baixo (era de 67,9 pontos em junho do ano passado).

Os dados mostram ainda que o medo do desemprego é maior no Nordeste, onde o índice alcançou 66 pontos em junho. Já a região Sul apresenta o menor índice, 47,9 pontos, abaixo da média nacional.

Já em relação à satisfação com a vida, o indciador em junho foi maior no grupo de pessoas com ensino superior, as mais qualificadas entre os estratos de escolaridade, cujo indicador caiu 2,8 pontos.

Na comparação com o ano passado, a satisfação com a vida se encontra 2,6 pontos mais alta — era de 64,8 em 2018.

Reflexos

Segundo a CNI, o acompanhamento dos índices de satisfação com a vida e de medo do desemprego antecipa o que vai ocorrer com o consumo das famílias. Pessoas menos satisfeitas com a vida e com medo de perder o emprego tendem a reduzir o consumo, o que aumenta as dificuldades de recuperação da economia.

Por meio de nota, a confederação afirmou que “para reverter essa situação, é preciso, fundamentalmente, que o Brasil volte a criar empregos”. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 20 e 23 de junho.

Redação

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