Apesar de seu grande capital de agregação de votos entre o eleitorado do DF, José Roberto Arruda já não sabe mais como se comportar diante da decisão de Frejat de construir um governo limpo e sem máculas.
Hoje o dia foi movimentado e agitado. Vários blogs se dividiram em notícias pró e contra as alianças do PR, atual partido de Jofran Frejat. Muitos acham que sem grupo ninguém anda, mas outros acham que com um grupo manchado pela corrupção e egoísmos políticos também não anda.
Líder das pesquisas e queridinho na preferência popular a ponto de motivar até mesmo a oposição, Frejat assiste atento às tomadas de decisões. Uma reunião tensa hoje com a presença do próprio Frejat, Arruda e Alberto Fraga, presidente e candidato ao senado pelo DEM-DF, tentou apaziguar a situação. Pelo que apurou o blog, tudo deve se resolver até quarta-feira.
Arruda, segundo alguns blogs noticiaram, descartou a possibilidade de Frejat ser o candidato ao GDF em outubro. Mas o ex-governador e seu grupo esqueceu um pequeno detalhe: Combinar com o eleitorado.
Além de líder nas pesquisas realizadas até agora, sua bagagem política o credencia para ser um forte concorrente de Rollemberg. Frejat tem personalidade forte e não aceita de forma alguma fatiar cargos numa Brasília destruída pela corrupção e má gestão política. Na verdade, Frejat precisa de grupo coeso, honesto e limpo e não precisa de ninguém fora desses padrões morais.
Convite rejeitado
Fontes ligadas ao blog informaram das tentativas de Arruda em “minar” Frejat. A última foi mais uma ligação ao presidente do PTB, Alírio neto, para que compusesse o grupo como cabeça de chapa. A resposta foi tão rápida como a ligação: “Obrigado, não quero! Permanecerei onde estou!”
Segundo uma fonte republicana, tudo deverá estar resolvido até quarta-feira quando Frejat reassume sua agenda. A tentativa de Arruda de emplacar a qualquer custo seu grupo político, em especial sua esposa, Flávia Arruda, pode levá-lo à bancarrota. Flávia, apesar do carisma, jamais seria capaz de arrebanhar a popularidade do marido, o que colocaria em risco a governabilidade a partir de 2019.
Daqui até quarta-feira o que assistiremos serão conjecturas midiáticas de como irá se desenrolar esse processo. Frejat, numa posição cômoda e líder das pesquisas, pode até perder tempo de TV se resolver sair independente. Mas na verdade, quem assiste debates políticos ou propagandas eleitorais na TV?
Hoje, partidos e políticos precisam de Frejat e não Frejat precisa de partidos e políticos. O corpo a corpo e o percentual de menor índice de rejeição definirão as eleições.
É esperar para ver.