PEC dos Precatórios: Governo propõe alternativa e estuda decretar calamidade pública para prorrogar auxílio emergencial

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Banda política do governo federal entrou em campo em razão da resistência de segmento expressivo da Câmara dos Deputados; equipe econômica é contra, mas admite que decisão caberá ao Palácio do Planalto

Diante da resistência à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, a ala política do governo Bolsonaro entrou em campo e propôs uma alternativa à medida que abre espaço fiscal para o pagamento do Auxílio Brasil e muda as regras do teto de gastos.
Em uma reunião com lideranças da base aliada na noite desta quarta-feira, 27, os ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, e da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, sinalizaram que o Palácio do Planalto estuda decretar um novo estado de calamidade pública para que possa gastar além do teto e prorrogar o auxílio emergencial, cuja última parcela foi paga neste mês de outubro.
A informação foi confirmada à Jovem Pan por dois participantes. A ideia não é bem vista pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e por integrantes da equipe econômica.
A aprovação da PEC dos Precatórios é vista como fundamental pelo Palácio do Planalto, que aposta no pagamento de um benefício social “turbinado” para melhorar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, sobretudo na região Nordeste.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse à Jovem Pan que a proposta seria aprovada na sessão da quarta-feira, 27.
Apesar do prognóstico, o texto não foi votado na sessão de ontem e não será apreciado na tarde desta quinta-feira, 28.
O relator da proposta, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que a análise da matéria ficará para a quarta-feira da próxima semana. Pelo Twitter, Barros afirmou que o governo tem os 308 votos necessários para a aprovação. “PEC dos precatórios será votada na próxima quarta feira presencialmente.”

 

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