Dono de um currículo invejável e com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, Paulo Henrique Costa, presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), renovou a instituição a um novo conceito de banco regional e colocando-o rumo ao patamar maior.
Na Presidência desde 2019, um novo BRB nasceu – em parceria com Governo do Distrito Federal (GDF) e em sintonia com as necessidades prioritárias das pequenas, micro e médias empresas, o banco se consolidou como uma importante ferramenta para o desenvolvimento econômico. Não deixando de lado, diversos setores, como o de cultura, turismo, tecnologia e inovação, esportes e lazer, imobiliário entre outros.
O valor de mercado do BRB, em julho ultrapassou R$ 7 bilhões, resultado obtido pela gestão moderna do presidente, de perfil técnico, procedente da diretoria da Caixa Econômica Federal (CEF). A marca histórica, mais precisamente, foi de R$ 7,277 bilhões, o que representou crescimento de 500%. No ano passado, o Banco valia R$ 1,2 bilhão na Bolsa de Valores.
O ritmo empreendido por Costa contemplou o aumento da capacidade de geração de crédito, nova estrutura de governança, oferta de novos produtos e serviços, maior presença no mercado imobiliário tanto em financiamento quanto em estruturação de projetos inovadores – como o Parque Tecnológico Biotic -, expansão regional, execução de políticas de desenvolvimento, e o olhar diferenciado para os micro, médios e pequenos empreendedores, atendendo as necessidades desse importante setor.
Em meio à pandemia da Covid-19, o BRB também demonstrou a capacidade de adaptação da Instituição e manteve crescimento da carteira de crédito de maneira segura, com controle da inadimplência (segue abaixo da média do mercado) e bons indicadores de capital e liquidez.
“A valorização mostra que o mercado está reconhecendo o BRB como um banco completo e com capacidade de gerar resultado. Estamos no caminho certo”, acrescenta Paulo Henrique Costa.
Sobre a atuação do BRB, Paulo, citando a orientação do governador Ibaneis Rocha, promoveu ações pontuais. “Reduzimos a taxa de juros, nos tornamos mais competitivos, lançamos o Programa Supera DF, que tinha o objetivo de movimentar R$ 1 bilhão durante esse período inicial da pandemia”, disse o presidente do BRB.
“Até 30 de setembro, movimentamos R$ 4 bilhões. É um número de fazer inveja a qualquer instituição financeira de qualquer porte. Inclusive, considerando que a nossa atuação está concentrada aqui no Distrito Federal”, complementou.
Segundo Costa a vantagem de um banco regional que entende a realidade e apoia todos os setores é de extrema importância. “Temos colocado crédito na praça contribuindo para o PIB da atividade econômica do DF e temos uma resposta mais rápida do que a atividade econômica nacional, sentimos menos impacto e já estamos voltando de uma maneira mais rápida, cumprindo o papel de um banco público. O principal agente de fomento da região.”
Das páginas policiais à economia nacional
O governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha sempre que tem oportunidade elogia a atuação do BRB, que saiu das páginas policiais para as de jornais de economia e de circulação nacional. Ele ressaltou que o BRB não fica atrás da Caixa Econômica Federal (CEF) quando o assunto é concessão de crédito.
O governador informou que foi ao Piauí, com Costa e concretizou a abertura de uma agência na sede da Federação do Comércio do Piauí (Fecomércio-PI). Além disso, conseguiu negociar as folhas de pagamento do Sesc e do Senac. Por enquanto está funcionando um escritório do BRB na Fecomércio do Piauí, mas, segundo o governador foi um passo e tanto na busca pela expansão do banco não apenas na cidade nordestina.
Assim, o BRB ficou com folha de pagamento da Fecomércio de Belo Horizonte. “A previsão para o ano era que o BRB recebesse R$ 1 bilhão com CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). Mas, desde que passamos a trabalhar para trazer investimentos, a projeção é de R$ 4 bilhões”, disse.
Criação de empregos
Como uma prova de que o empresário aposta no Distrito Federal, Ibaneis Rocha antecipou a construção de três shoppings no DF. Segundo ele não representa emprego no levantamento do shopping, mas também o emprego oriundo das lojas que funcionarão nas três unidades. Além disso, enfatizou também a vinda de uma montadora de automóveis a ser construída no DF.
Segundo Ibaneis Rocha, várias obras de infraestrutura no GDF terão participação fundamental com o financiamento do BRB, uma delas é o túnel cujas obras estão iniciando na entrada de Taguatinga.
Tolerância zero
O presidente do BRB lançou o programa de integridade, na sexta-feira dia 27 de setembro de 2019, no lotado auditório Coronel José Milton Matos, da Academia do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Distrito Federal.
Ele ressaltou, em pronunciamento, que a data era emblemática para o BRB. “Oito meses depois de o banco ter sido alvo de uma Operação da Polícia Federal e do Ministério público nós lançamos o nosso programa de integridade que marca a assunção do compromisso público de que o BRB não tolera a prática de atos inadequados”, enfatizou.
O programa estabelece um conjunto de ações que visam o fortalecimento da nossa governança, criação de um portal de integridade, um programa de treinamento das pessoas, a revisão de um conjunto de normas internas.
Essas regras visam definir com clareza qual é a expectativa e o padrão ético de integridade que se espera de todas as pessoas que compõem o BRB e o nosso relacionamento com a sociedade e com os nossos fornecedores.
No programa constam 63 ações estabelecidas. Entre as ações, segundoCosta, a publicação de uma política de comportamento ético, que estabelece um relacionamento com os fornecedores.
E ainda foi criado um portal de integridade na internet no qual terá, de maneira transparente todas as ações que estão sendo implementadas. Além de um programa de treinamento para os empregados. “Uma das ações mais importantes é um canal de denúncia para que todas as pessoas que se relacionam com o BRB possam denunciar quaisquer fatos, suspeitas que envolvam o padrão de conduta que fogem ao que o BRB estabelece nesse momento”, ressaltou.
Costa conseguiu manter o BRB no patamar da credibilidade e trabalho constante sempre buscando o aprimoramento dos serviços prestados aos clientes e parceiros, desde a posse marcada por um quadro caótico em que se encontrava a instituição.
Terceiro trimestre em números
Com Lucro Líquido de R$127,7 milhões, significando 22,2% em relação ao ano anterior, resultado influenciado, principalmente, pelas operações de crédito consignado com aumento de 7,9% frente ao segundo trimestre de 2020 e de crédito imobiliário com 23,5% no mesmo período resultado, o BRB seguiu apresentando um desempenho e níveis de retorno superiores aos demais bancos.
O programa criado pelo BRB para minimizar os impactos financeiros e econômicos decorrentes da pandemia do Covid-19, com ações adotadas frente à pandemia do Covid-19, o Supera-DF, movimentou cerca de R$ 4,4 bilhões desde março, quando foi lançado, exercendo, assim, importante papel na reativação da economia do Distrito Federal.
Previsto, inicialmente, para durar 90 dias e movimentar R$ 1 bilhão, o Supera-DF movimentou quatro vezes mais recursos do que o programado com o foco na promoção do desenvolvimento econômico e social em um momento em que o papel de banco público faz a diferença na vida da população do DF.
Foram atendidos 4,6 mil clientes Pessoa Jurídica (PJ) e mais de 32 mil clientes Pessoa Física (PF). A movimentação financeira é referente à prorrogação, ou seja, repactuação de financiamento contratados anteriormente, e de novas contratações.
Parceria Flamengo e BRB
Lançado, oficialmente, em julho deste ano, o Nação BRB FLA surge de uma parceria inovadora e estratégica entre o BRB e o Clube de Regatas Flamengo. Em pouco mais de três meses, o banco já registra mais de 73 mil novas contas atualmente, distribuídas nos cinco continentes.
A expansão, que inicialmente seria física, ganha novos ares com a entrada do BRB no mundo digital. Isso ocasionou movimentação no mercado e recorde de valorização de suas ações (500%), que chegaram a valer R$ 7 bilhões de reais.
Realizada no modelo de negócio de participação nos resultados (profit sharing), baseia-se em exposição recíproca das marcas e contrapartidas mútuas, regendo-se por um plano de negócios, composto por soluções bancárias, de seguridade, meios de pagamento e relacionamento com clientes, além de marketplace digital de produtos e serviços direcionados aos torcedores do Flamengo.
Costa explicou que na estratégia de regionalização, e na estratégia digital de presença nacional do BRB é preciso ter uma marca divulgada em âmbito nacional. “Ninguém vai abrir uma conta no BRB porque a gente patrocina o cerrado ele vai abrir porque a gente patrocina a seleção brasileira de basquete, o Flamengo, ou outra marca que tenha essa característica”, disse. A ideia é começar a expor o BRB em outros contextos.
No Distrito Federal há 3,2 milhões de habitantes com uma população economicamente ativa de 1,9 milhão. O BRB tem 600 mil que são clientes do banco. Sobram 1,3 milhão.
Esporte local
Em 25 de julho o BRB anunciou programa de patrocínio para o esporte no Distrito Federal, sendo beneficiados atletas profissionais, amadores e da base. A intenção é valorizar cada vez mais a prática esportiva mais popular do país, o futebol, no contexto local.
“Há uma preocupação grande da nossa parte com o esporte em geral. E a gente tinha um sentimento que vocês (do futebol) gostariam de estar mais próximos e a gente entendeu isso rapidamente. Nossa reunião foi muito produtiva, onde conseguimos sair com acordos e ajustes”, ressaltou a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão.
“A gente construiu uma coisa bem diferente hoje. Talvez, pela primeira vez na história, a gente esteja falando da elaboração de um plano para elevar o futebol de Brasília a outro patamar”, completou o presidente do BRB. Na ocasião, estiveram presentes os presidentes dos clubes Brasiliense e Gama, respectivamente, Luiza Estevão e Weber Magalhães, além de representantes do futebol amador, de torcidas e profissionais do futebol.
Lucro Líquido de R$ 127,7 milhões
Os números do terceiro semestre saltam aos olhos. O BRB mantém ritimo de crescimento. O resultado contábil do BRB no trimestre representa um crescimento de 22,2% em relação ao período anterior e, no acumulado 9 meses, aumento de 23,5% com o resultado de R$ 327,7 milhões.
Margem Financeira R$ 650,6 milhões
A Margem Financeira evoluiu 27,1% no comparativo anual e no acumulado 9M20 16,6% movido pelas receitas de operações de crédito e resultado de tesouraria.
Resultado Operacional R$ 242,2 milhões O resultado operacional de R$ 242,2 milhões no trimestre, superior em 51,8% quando comparado com o ano anterior foi resultado de melhoria na intermediação financeira e receita de prestação de serviço aliado ao controle das despesas de pessoal. Cobertura de Pessoal 57,3% a.a.
Com uma redução das despesas de pessoal em 5,9% no comparativo anual e o aumento das receitas de prestação de serviço de 24,2% para o mesmo período, o índice de cobertura de pessoal apresentou uma melhora de 13,5 pontos percentuais frente ao patamar do obtido no terceiro trimestre do ano anterior. Com os indicadores acumulados correspondentes a 2,5% ROAA e 27,0% ROAE.
Carteira de crédito R$ 14.579 milhões
Com relação à carteira de crédito ampla, os números confirmaram crescimento de 43,9% em 12 meses e de 9,3% no terceiro trimestre.
O principal destaque foi o crédito à Pessoa Física, que chegou a R$ 11,3 bilhões, com crescimento de 35,3% em 12 meses e 6,9% no trimestre.
Já o crédito imobiliário, que atingiu R$ 1,8 bilhão, crescimento de 97,6% em 12 meses e 23,6% no trimestre e crédito à Pessoa Jurídica atingiu a marca de R$ 1,1 bilhão de saldo em carteira, o que representa um crescimento de 97,5% em 12 meses.
No crédito rural, o crescimento registrado em 12 meses foi de 18,6%, atingindo R$ 325 milhões, o que representa 8,3% de aumento em relação ao trimestre anterior.
Qualidade da Carteira Inadimplência 1,6%
No encerramento do trimestre a inadimplência apresenta estabilidade em relação ao segundo trimestre do ano e queda de 0,4 p.p. quando comparado com o ano anterior.
O nível de provisionamento medido pelo índice de cobertura da inadimplência fechou o período em 199.2% A classificação da carteira de crédito por níveis de risco segue procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional.
As operações de Risco Normal, que abrangem os níveis AA até C, representavam 95,4% (variação positiva de 0,3 p.p. no trimestre) do total da carteira.
Enquanto as operações classificadas nos níveis D, representavam 1,4% (-0.2 p.p no trimestre) e as operações classificadas entre os níveis E até H, representavam 3,1% (variação negativa de 0,2 p.p. no trimestre).
Capital e Liquidez Basileia 14,07%
O banco encerrou o terceiro trimestre com o índice de 14,07% divididos em 13,39% em capital de nível I e 0,68% no capital de nível II. Apesar de ainda distante do nível regulatório de 9,25% o banco já iniciou ações de reforço de capital com operações em LFS que aguardam aprovação do Banco Central.
Nada como números para demonstrar os resultados do trabalho sério da presidência, juntamente, com a diretoria do BRB que deverá fechar o ano com mais números expressivos fruto de gestão séria e comprometida com o fomento à economia local como um todo.
Confira a radiografia com evolução do BRB do terceiro trimestre: