O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade) foi denunciado nesta terça-feira, 13, pelo Ministério Público Eleitoral de São Paulo (MPSP). Segundo o órgão, o presidente do Solidariedade praticou os crimes de caixa 2, corrupção passiva e lavagem de dinheiro em duas ocasiões.
Em 2010, quando concorreu à reeleição para a Câmara, e entre 2012 e 2013, após ter disputado a prefeitura de São Paulo. Ao todo, Paulinho da Força teria recebido R$ 1,7 milhão em propinas da J&F.
Os pagamentos foram revelados nas delações premiadas de ex-executivos do grupo, incluindo os irmãos Joesley e Wesley Batista.
egundo o Ministério Público, para repassar o dinheiro a Paulinho da Força, a J&F utilizou um esquema de doleiros e emissão de notas frias para serviços que não foram prestados.
A denúncia é baseada na Operação Dark Side, que faz parte da primeira fase da Lava Jato que investiga crimes eleitorais em São Paulo.
Em julho, a Polícia Federal realizou buscas na sede da Força Sindical e no gabinete do parlamentar, em Brasília, e, no dia 2 de outubro, indiciou o deputado pelos mesmos crimes.
Além de Paulinho da Força, o advogado Cristiano Vilela Pinho, ligado ao parlamentar, também foi denunciado. Os promotores querem que, além da condenação, eles indenizem os cofres públicos em R$ 1,7 milhão.
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