Palocci está inadimplente, com processo na Justiça e à procura de emprego

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O ex-ministro petista, Antônio Palocci, encontra-se com todos os bens bloqueados judicialmente e à procura de emprego. Segundo reportagem do Valor, publicada nesta segunda (4) o ex-ministro tem seu nome protestado em pelo menos dois cartórios, até o momento.

 

As dificuldades vão de pendências em relação a imóveis a falta de pagamento a advogados contratados durante os processos oriundos da Operação Lava Jato. Um dos apartamentos de Palocci, em Jardins, São Paulo, com o valor de mercado estimado em cerca de R$ 10 milhões, tem condomínios e o IPTU em atraso. Conforme um investigador que atuou em um dos três acordos de colaboração premiada firmados por Palocci com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), o ex-ministro teria deixado de pagar parte dos honorários devidos a seus defensores em razão de sua situação financeira.

Palocci tem a empresa de consultoria chamada Projeto, que chegou a faturar R$ 81,3 milhões em serviços pagos por 47 empresas até novembro de 2016, conforme a Receita Federal.  No entanto, o quadro mudou de figura. Há uma ação trabalhista no valor de R$ 280 mil movida pela ex-sócia Rita de Cassia dos Santos, que tramita na 11ª Vara de São Paulo.

Condenado em junho de 2017 pelo então juiz federal Sergio Moro a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Palocci teve sua pena diminuída, em novembro de 2018, para 9 anos e 10 meses por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em razão do primeiro acordo de delação do ex-ministro, firmado com a PF.

Tornozeleira 

Atualmente, o ex-ministro permanece com tornozeleira eletrônica, sai pouco de casa e só pode viajar se receber autorização judicial. Alvo da Lava-Jato em setembro de 2016, quando teve sua prisão preventiva decretada pelo então juiz federal titular da 13ª Vara de Curitiba, Sergio Moro, Palocci tem todas as contas bancárias bloqueadas desde então.

Na época, Moro determinou o bloqueio de bens e contas do ex-ministro ao limite de R$ 128 milhões. Uma conta da Projeto, mantida no Bradesco, teve bloqueio de R$ 30,06 milhões. Outras três contas, em agências do Banco do Brasil e Santander, da pessoa física de Palocci foram bloqueadas, acrescendo R$ 814,6 mil ao montante tornado indisponível.

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