Os primeiros 100 dias de Trump: retorno com resultados concretos

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Por Carlos Arouck

Donald Trump retornou à presidência dos Estados Unidos com um ritmo acelerado e uma agenda clara. Após um primeiro mandato marcado por polarizações e conflitos institucionais, os primeiros 100 dias de seu segundo governo mostram uma administração mais pragmática, focada em resultados econômicos, controle migratório, valorização cultural e reposicionamento estratégico dos EUA no cenário global.

Os efeitos da política “América Primeiro” já são visíveis. Gigantes da tecnologia e da indústria farmacêutica — como Nvidia, IBM, Apple, Roche e Novartis — anunciaram investimentos que somam mais de US$ 800 bilhões para expansão e modernização de fábricas em solo americano. A Nvidia, sozinha, pretende injetar US$ 500 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial no Texas. Essas medidas reativam cadeias produtivas locais, geram empregos e reduzem a dependência de insumos estrangeiros.

Além disso, a nova rodada tarifária imposta a produtos chineses fortaleceu a indústria nacional: a produção de aço subiu 18% em um trimestre, e o déficit comercial começou a recuar. A inflação também dá sinais de controle — com queda de 1,2% no índice de preços ao consumidor — e o preço da gasolina atingiu o menor patamar desde 2021, devolvendo poder de compra à população.

A administração Trump adotou uma abordagem voltada à eficiência, inovação e acesso. Um dos marcos desses primeiros 100 dias foi a ampliação dos incentivos à produção nacional de medicamentos essenciais, com destaque para parcerias com farmacêuticas como Johnson & Johnson, Eli Lilly e Pfizer para reduzir a dependência de insumos estrangeiros. O governo lançou um programa de desburocratização da FDA, acelerando a liberação de novos tratamentos e tecnologias médicas, especialmente na área de câncer e doenças raras.

Trump também reafirmou o compromisso com a transparência hospitalar, exigindo que clínicas e hospitais divulguem com clareza os custos de seus serviços. Essa política tem sido celebrada por grupos de defesa do consumidor como um avanço inédito na transparência do sistema de saúde americano.

O governo Trump alcançou uma redução histórica nas travessias ilegais pela fronteira sul. Em março, apenas 7.180 entradas irregulares foram registradas. O presidente não apenas endureceu a fiscalização, como também reforçou a retórica de segurança nacional ao destacar prisões de indivíduos ligados a gangues e células terroristas. A mensagem é clara: proteger as fronteiras é proteger os americanos.

Trump suspendeu treinamentos obrigatórios ligados à agenda identitária nas Forças Armadas e restabeleceu o foco em eficiência, disciplina e prontidão militar. O orçamento da Defesa aumentou 5%, com foco em modernização tecnológica e segurança cibernética, áreas estratégicas diante do cenário geopolítico atual.

Cumprindo uma de suas principais promessas, Trump implementou medidas para impedir que agências federais colaborem com empresas de tecnologia em ações de censura. A Casa Branca também lançou a plataforma “Voz do Povo Americano”, um canal direto com a população, livre da mediação da grande mídia.

O governo suspendeu subsídios a projetos com viés progressista e passou a financiar iniciativas que promovem valores patrióticos e familiares. Criou o Centro Nacional de Patrimônio Americano e ampliou o apoio a escolas com ensino clássico. Universidades públicas foram proibidas de financiar programas baseados em divisões raciais ou de gênero.

Trump reposicionou os EUA com uma postura firme, porém não intervencionista. Reatou laços estratégicos com Israel, Polônia e Índia, enquanto aumentou a pressão sobre China e Irã com novas medidas econômicas. Quanto à guerra da Ucrânia, propôs um plano de cessar-fogo e iniciou conversas diretas com líderes da OTAN, em uma tentativa de encerrar o conflito sem envolvimento militar direto.

Na política externa e no financiamento internacional, Trump também promoveu uma reavaliação dos repasses federais a ONGs e à USAID. A nova diretriz da Casa Branca é simples: os recursos do contribuinte americano não devem sustentar agendas ideológicas no exterior. O presidente suspendeu contratos com dezenas de ONGs envolvidas em projetos considerados politicamente enviesados, especialmente em temas de gênero, identidade e ativismo climático. No lugar disso, redirecionou os fundos para programas de combate à fome e infraestrutura básica em países aliados dos EUA, reforçando os laços estratégicos e reduzindo a influência de grupos supranacionais. A política “ajuda com responsabilidade” passou a condicionar repasses ao alinhamento com os interesses dos EUA, encerrando uma era de cheques em branco.

A promessa de enfrentar o chamado “estado profundo” começou a se concretizar com a extinção de mais de 20 agências federais consideradas redundantes ou politizadas. A Casa Branca estima uma economia de US$ 200 bilhões em cinco anos, além da redução da máquina pública.

Em apenas três meses, Trump demonstra ter retornado à presidência com menos retórica e mais ação. Os números indicam avanços concretos e uma administração que, ao contrário do caos previsto por críticos, tem implementado medidas sólidas e estratégicas. Os próximos meses serão decisivos para consolidar essa virada, mas os primeiros 100 dias já deixam clara a intenção: colocar os interesses dos americanos em primeiro lugar — de forma visível, mensurável e, para seus apoiadores, promissora.

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