Os desafios de gerir uma das superintendências com maior quantitativo de população

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Lucilene Florêncio é a superintendente da Região de Saúde Oeste – Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

 

Lucilene Florêncio é a superintendente que comanda a cidade mais populosa do DF

 

Por JURANA LOPES

 

As mulheres estão liderando a gestão da Secretaria de Saúde. Das sete superintendências de saúde do Distrito Federal, quatro são comandadas por elas. Lucilene Florêncio é ginecologista e obstetra e é responsável pela Região de Saúde Oeste que compreende Ceilândia e Brazlândia.

A médica revela que seu trabalho é de doação e entrega 24 horas por dia, porque são demandas gigantescas e que não param de ocorrer. “Eu tenho uma população muito vulnerável e preciso encontrar soluções, encontrar caminhos para entregar para a população o que realmente ela precisa”, afirma.

 

Lucilene explica que sempre procura se reunir com sua equipe, diretores e gerentes, pois são eles que dão sustentação e apoio para o trabalho da superintendência. Ela conta que não tem uma rotina fixa e que Ceilândia, por ser a cidade mais populosa do DF e somando-se à Brazlândia, além da população do entorno e pacientes de Minas Gerais e Bahia, a média chega a mais de um milhão de pessoas sendo atendidas na Região Oeste.

 

“Eu fico muito feliz e me sinto privilegiada trabalhando na gestão, pois fui escolhida como um membro de confiança do governador Ibaneis Rocha. Essa confiança que me foi depositada é gratificante”, destaca.

 

A superintendente e um diagrama da estrutura da Região de Saúde Oeste – Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
A médica já atua na gestão pública há mais de 20 anos, trabalhando em todos os níveis de atenção, desde a Estratégia Saúde da Família até a direção de hospitais. Lucilene explica que hoje toma decisões baseadas não só pelo que leu ou viu, mas pelo que já viveu. “É muito gratificante poder ter escalonado todos esses níveis e chegar hoje à Superintendência”.

 

A superintendente é mãe de um jovem de 27 anos, que já segue os passos dela na Medicina, ele é residente de Ortopedia. Ela conta que eles conversam sempre sobre as amenidades da vida, mas também conversam muito sobre medicina, por meio do que ela procura repassar para ele todas as experiências de vida, todas as alegrias e todas as tristezas.

 

Para ajudar a cuidar de sua casa e família, Lucilene tem o apoio de uma senhora que trabalha em sua casa há 22 anos. “Eu não tenho família em Brasília. A minha família toda mora em Pernambuco e em São Paulo. Então, eu tenho aqui os meus amigos de trabalho, a minha carreira e os amigos que eu construí ao longo do tempo. Esses são a minha família aqui no Centro-Oeste”, explica.

 

No mês da mulher, as gestoras da Saúde são homenageadas pelos serviços prestados em prol da população – Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde
Sobre o mês da mulher, Lucilene acredita que na área da saúde há muita igualdade de oportunidades para os dois sexos. “A gente só precisa ter dedicação, estudar, ter conhecimento para que a gente conquiste e ocupe nosso espaço”. A superintendente sente-se muito feliz em poder contribuir com a saúde da população do Distrito Federal.

 

Região Oeste

 

Lucilene conta com um grande time de mulheres que a auxilia em seu trabalho, no dia a dia. A maioria das gerências dos núcleos de sua região. Hoje, a Região Oeste recebe um grande número de pacientes com Covid-19.

 

Para colaborar com o enfrentamento da pandemia, foi construído o hospital modular acoplado, ao lado do Hospital Regional de Ceilândia, ampliando assim a oferta de leitos para pacientes com coronavírus. (Agência Saúde-DF)

 

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