Operação da PF revela espionagem ilegal na Abin e envolve ex-diretor apoiado por Bolsonaro

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PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados a suspeitos de invasão de rede de telefonia e uso de técnicas ilegais de investigação, incluindo o ex-diretor Alexandre Ramagem, pré-candidato à prefeitura do Rio com apoio do presidente

 

 

 

A Polícia Federal conduziu uma operação com 21 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados a suspeitas de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O ex-diretor da Abin e deputado federal Alexandre Ramagem, apoiado por Jair Bolsonaro, é um dos alvos.

 

A investigação foca na invasão da rede de telefonia do país e no uso de técnicas de investigação sem autorização judicial. Sete policiais federais foram suspensos. Ramagem liderou a Abin de 2019 a 2022 e é pré-candidato à prefeitura do Rio. A operação, chamada “Vigilância Aproximada”, é uma continuação da Operação Última Milha, que revelou o monitoramento ilegal de membros do STF e opositores do governo Bolsonaro. A PF afirma que o grupo criou uma estrutura paralela na Abin para fins ilícitos.

 

Os investigados podem enfrentar acusações de invasão de dispositivo informático, organização criminosa e interceptação de comunicações sem autorização judicial.

 

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