Operação da PF mira chefes de facções reponsáveis por ataques no Ceará

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A Polícia Federal (PF) cumpre 15 mandados de prisão preventiva e outros 14 mandados de busca e apreensão contra chefes de facções criminosas que ordenaram e executaram ataques no Ceará, nesta quinta-feira (26).

Os alvos são responsáveis por atacar, em abril deste ano, torres de transmissão de energia elétrica, na Grande Fortaleza, e cometer as recentes ações criminosas na capital cearense contra veículos, prédios públicos e estabelecimentos comerciais.

A nova onda de violência no Ceará chega, nesta quinta-feira (26), ao 7º dia, com pelo menos 75 ocorrências. Foram registrados incêndios contra coletivos, prédios públicos e privados e veículos particulares desde 20 de setembro. A polícia já prendeu 63 suspeitos de envolvimento nos atentados.

Em outra série de atentados, ocorrida no início deste ano, três torres de transmissão de energia elétrica foram atacadas em Fortaleza e Maracanaú, na Região Metropolitana da capital, no dia 1º de abril. Criminosos acionaram artefatos explosivos nas proximidades dos equipamentos, mas não houve comprometimento das estruturas.

Ordens dos presídios

Além do Ceará, a operação da Polícia Federal também é realizada em Pernambuco, onde foi preso, na quarta-feira (25), um homem de 45 anos, natural de Umbuzeiro (PB), integrante e fundador da facção criminosa responsável pelos ataques.

De acordo com as investigações, as ações criminosas foram praticadas sob determinação de chefes de facção que cumprem pena em presídios. As ordens eram planejadas por eles e executadas por outros integrantes da mesma organização criminosa que se encontravam em liberdade.

Os investigados responderão pelos crimes de dano, incêndio, participação em organização criminosa, dentre outras infrações.

Além da Polícia Federal, participam da operação o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público do Estado do Ceará, em conjunto com o Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Segurança Pública do Ceará.

Represália contra fim de regalias

Segundo o secretário de Segurança Pública, André Costa, a recente onda de violência é uma reação de detentos ao ‘fim de regalias’ nos presídios cearenses. Ao todo, 257 presos foram transferidos como “forma preventiva e tática” para combater os atentados. Dez chefes de facção envolvidos nos casos foram encaminhados de penitenciárias estaduais a presídios federais.

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