Onyx e Ramos podem ser próximos a entregar cargos a partidos do Centrão

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi demitido por Jair Bolsonaro nesta quarta-feira, 9, e Gilson Machado, ex-Embratur ficou com o cargo interinamente. Mas a reforma nos ministérios evoluirá.

A estrategia de substituições de ministros para ceder mais espaços ao Centrão deve contrariar mais mais ocupantes no comando de ministerios.

Segundo a repórter Thaís Oyama da Jovem Pan, articulação da negociação de cargos ministeriais do governo Jair Bolsonaro com o centrão está dentro dos planos para tornar Arthur Lira (Progressistas) o novo presidente da Câmara dos Deputados – Lira lançou sua candidatura ao posto nesta quarta.

“O ministro do Turismo e também o ministro Onyx Lorenzoni eram os primeiros nomes cotados para serem sacrificados nesta negociata do governo em troca do apoio para o nome do Arthur Lira para a presidência da Câmara, só que o Marcelo Álvaro Antônio não gostou de ver o nome dele sendo negociado pelo general Luiz Ramos”, afirmou.

A jornalista lembrou que as articulações de Ramos ocorrem por ordem do presidente e disse que o deputado Marcos Pereira (Republicanos), que até pouco tempo atrás era parceiro de Rodrigo Maia, é um dos nomes mais cotados para assumir o cargo.

“O Marcos Pereira sentindo que o Rodrigo Maia não iria apoiar ele [para a presidência da Câmara] já estava com o pezinho fora. Agora o governo faz esse aceno para o Marcos Pereira ‘olha, deixa aí o bote do Rodrigo Maia e vem para o meu bote que que você ganha um ministério’, então isso seria muito conveniente e é isso que está sendo negociado no momento”, afirmou.

Quem pode entrar

Conforme divulgou  O Antagonista, Gilson Machado deverá ficar no cargo até fevereiro, dando lugar a um nome da bancada evangélica – um dos cotados é o deputado Roberto de Lucena (Podemos), ex-secretário de Turismo de Geraldo Alckmin.

Da mesma forma, o Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria de Governo, deverá ser substituído por alguém do Progressistas, provavelmente o deputado Agnaldo Ribeiro, que passaria a fazer a articulação política do governo junto ao Legislativo.

No troca-troca, Bolsonaro já mexeu na Conab, que passou das mãos do Progressistas para o Republicanos. O novo presidente da estatal é José Samuel de Miranda Neto Jr, indicado por Marcos Pereira.

 

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