Já chamaram Jofran Frejat de “muito velho”, “cansado” e “idoso” para ser governador do DF. No entanto todas as pesquisas apontam o ex-secretário de saúde do DF como favorito nestas eleições o que pode levar a maioria dos pré-candidatos “novinhos” a desistir da corrida ao Buriti. A onda Frejat cresce empurrada pelo coro popular do: “Vai idoso! Vai idoso! Vai Frejat! ”
Por Toni Duarte//RADAR-DF
O experiente médico Jofran Frejat, de 81 anos, completados no mês passado, revela que em uma corrida eleitoral a idade é o que menos importa para o povo que precisa de uma pessoa experiente, séria e de passado limpo para tirar Brasília do caos administrativo que foi submetida há quase uma década por governantes muito mais novos como Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB).
A “Força Frejat” aos poucos vai moldando o jogo no tabuleiro político de Brasília. A lista de pré-candidatos ao Buriti que chegou no início desse ano com 11 candidatos por diferentes partidos, começa a diminuir.
Alguns esperam agosto chegar, mês quando inicia a campanha para valer, para jogar a toalha e se readequarem a outros projetos. Um jogo natural feito apenas para ganhar mídia e visibilidade.
Durante esse período de pré-campanha houve rasteira, empurrões e chutes nas canelas na tentativa de frear Jofran Frejat que continua liderando a corrida rumo ao Buriti, conforme apontam todas as pesquisas de intenções de votos realizadas até agora.
Se as eleições fosse hoje o respeitado “velhinho” venceria as eleições em primeiro turno.
O sentimento esperançoso da população vê em Frejat um gestor capaz de tirar Brasília do caos, a começar pelo sucateado sistema de saúde do DF, área que conhece como ninguém por ter sido por quatro vezes secretário da importante pasta.
Além disso, outros fatores favorecem o pré-candidato do PR:
Frejat é dono do recall dos 700 mil votos auferidos por ele na eleição passada e não tem o nome envolvido em caso de corrupção e na roubalheira do dinheiro público e é lembrado como um bom gestor.
Virou objeto de risada popular a tentativa de alguns adversários passar a imagem de Frejat como um “velho”, “cansado”, “idoso” que não serve para governar o DF. Os adjetivos não colaram.
“Sou velho, mas não velhaco”, respondeu certa vez as críticas o pré-candidato do PR.
Frejat tem um entendimento que política não se faz ciscando para fora ou de lado por correr o risco de não dar certo. “Política se faz é trabalhando para dentro. É isso que tenho feito até agora”, disse ele ao Radar.
Nos encontros com os segmentos populares que ocupam a sua vasta agenda, Jofran Frejat tem sido empurrado por uma onda cada vez maior nestes pouco meses que o separa das eleições de outubro.
Neste sábado (16/05), por exemplo, ele participará de um grande encontro que reunirá pastores evangélicos das igrejas da Cidade Estrutural, a convite do Dr. Carlos, pré-candidato a deputado distrital pelo Avante.
Muito diferente do cenário pintado no segundo turno de 2014, em que Rollemberg saiu eleito com 55,56% dos votos, agora Jofran Frejat nada de braçada e dá um banho de popularidade liderando todas as pesquisas de opinião. A “onda do “Vai Idoso, Vai Idoso”, pegou.